2012
Catástrofe. Fim do mundo. Na verdade, um mash-up de todos os filmes sobre o assunto. Estão todos lá: Poseidon, Titanic, Impacto Profundo, O Dia Depois de Amanhã, O Inferno de Dante, Indepence Day, The Day After, Armaggedon, Alive, etc. (eu só senti falta de uma parte Inferno na Torre, mas com terremoto, tsunami, vulcão, geleiras, um incendiozinho ia ser over né?)
Então, o babado começa agora em 2009, quando descobrem centro da terra está aquecendo devido uns neutrinos que o sol manda. Com isso as placas tectônicas vão se mover e nós vamos ter dinossauros feelings. Em 2012 as catastrofes começam acontecer, antes do tempo previsto e mais rápido. A animação do personagem do Woody Harrelson para explicar o que está acontecendo é ótima.
O primeiro continente que vai embora é o nosso, America do Sul. Os americanos ficam sabendo disso porque a globonews manda imagens do Cristo Redentor despencando.
A destruição de Los Angeles é fantástica!! Só isso vale o ingresso. Aliás os efeitos são excelentes. Eu também gostei da queda do Washington Monument e da (ou do?) tsunami que trouxe o porta aviões. Dessa vez New York foi destruída mas ninguém viu.
Claro que tem uma família fugindo no meio de tudo isso (John Cusak and friends), que fazem uma fuga espetacular nas ruas de L.A., depois num avião, numa van, em outro avião, num Bentley, num caminhão e finalmente na nave.
Nave? Sim. Os governos ricos decidiram construir naves para poucos. Mas não são espaciais, são mega navios. Só entram: os poderosos (a Rainha da Inglaterra foi), os muito ricos ou quem tem QI (de quem indica). Claro que tem o debate homem-é-bom x homem-é-mau (salva pessoas ou as deixa para trás), vários clichês, e piadinhas sem graça (russo com green card para entrar na nave).
Quem eu mais gostei no filme foi o piloto russo, Sasha. Macho-que-é-macho de carteirinha. Se eu tivesse no filme eu salvaria ele e o John Cusak, e recomeçava a espécie humana.
O curioso de 2012 não é o filme em si, é a reação do público. Primeiro que eu não via o cinema tão lotado em várias sessões, em dias diferentes, fazia tempo. Depois, da para sentir um pouco de tensão, como se o que vemos na tela fosse uma previsão do que vai acontecer.
Bom, se os maias estiverem certos e em 2012 o mundo vai para o buraco, eu vou sentar na varanda aqui de casa e esperar o tsunami bater. Dificilmente eu conseguiria um lugar na nave.
A Tia Helo ia dizer 4024 "Ai, Jesus!" para 2012, ainda mais depois da cena do Vaticano.
Crepúsculo
Sei que todo mundo já viu esse filme, mas eu só vi sábado quando passou na tv a cabo.
Não quis ver no cinema porque esse negócio de vampiro teen que vive de dia, vira purpurina na luz do sol e não tem presas, não me convence. (Pensando bem, para fazer uma história de vampiros teen com humanos eles teriam que viver de dia, se não como é que eles ia frequentar o High School?)
Eu gosto de vampiros. Já li os livros da Anne Rice, estou lendo os da série da Sookie Stackhouse, assito True Blood, sou fã do Dança Com Vampiros do Polanski, Drácula de Bram Stoker (livro e filme), Fright Night, etc. (e até vejo The Vampire Diaries, #prontoconfessei).
O que a maioria essas histórias tem em comum (sem contar os de terror mesmo e aventura que também são ótimos) é o Vampiro em crise existencial, ou que se apaixona por um humano, só para abalar as estruturas do underworld. Crepúsculo não é diferente, mas não é um filme de vampiro dos melhores.
O que Crepúsculo tem de bom é o vampirinho Edward Cullen (Robert Pattinson). Lin-do! Apaixonado, sofrido, existencialista. É de fazer qualquer menina de 13 anos gritar (inclusive a que mora dentro de mim). A tensão sexual entre ele e a Bella é boa, rola uns beijinhos, mas o melhor é quando ele pega ela, coloca nas costas e sobe uma árvore gigantesca. O filme é ele.
E por causa dele, eu estou pensando em ver o Lua Nova no cinema. Com as meninas de 13 anos.
Até a Tia Helo ia gostar do Edward, afinal ele é um vampirinho vegetariano, 14 "Ai, Jesus!" para Crepúsculo.
Sobre 2012 não posso comentar, pois não vi o filme e não estou com vontade de ver. Outro dia assisti a um documentário sobre o livro perdido de Nostradamus (ou algo do tipo), e tive que mudar de canal pois estava ficando com medo do apocalipse... Se o mundo acabar mesmo daqui a 3 anos, não quero verificar na prática os pontos que o filme acertou ou errou. :-)
ResponderExcluirSobre Crepúsculo você disse tudo. Para mim quem vira purpurina é gay quando morre, não vampiro quando sai ao Sol!
Mas o mais engraçado do filme é o dilema que o mocinho vive: gosta da menina, mas não pode nem pensar em comê-la - literalmente.