O Pedro Almodovar é capaz de pegar um possível dramalhão mexicano de 200 capítulos e transformar em um filme de arte.
Dessa vez não foi diferente, mesmo explorando um genero que não costuma ser o seu (ficção científica e suspense), ele manteve a atenção nas relações pessoais e introspectivas.
O médico é uma espécie de Dr. Frankenstein que cria o monstro e a noiva. E no meio de tudo isso tem drama familiar como o Almodovar gosta.
Confesso que pouca coisa no filme me surpreendeu, ainda mais depois de ver algumas temporadas de Nip/Tuk, mas traz uma reflexão interessante sobre vingança e aceitação do corpo, porque, afinal de contas, é só a pele que habitamos e não, necessariamente, quem somos.
A Tia Helo diria 517 "Ai, Jesus!" para o homem fantasiado de tigre.
Ainda ansioso para ver esse filme. Ainda mais agora depois dessa sua postagem...
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