Depois de ver em vários lugares elogios ao livro da Fernanda Torres, gostei da capa, comprei e li.
A morte é inevitável, implacável, inflexível, a única certeza. O que cabe a nós é aproveitar a vida até o fim e cada um faz o que pode (e quer).
O livro é sobre 5 amigos. Cada capítulo é um deles no momento de sua morte e assim ficamos sabendo o que cada um pensa dos outros, dos relacionamentos e acontecimentos na sua vida. As vezes a mesma história é contada por diversos pontos de vista.
Alvaro (o apático com problemas de ereção), Ribeiro (se acha um eterno garotão e é até um pouco pedófilo), Silvio (o taradão pansexual topa tudo), Neto (o caretão) e Ciro (o bonitão, isca de mulheres). Todos tem seu auge entre as décadas de 1960 e 1980 com todas as mudanças e liberdades que a época trouxe.
Também tem partes bem entrelaçadas dedicadas aos agregados: esposas, filhos, o padre e até uma enfermeira.
E retrata as mazelas da velhice, afinal, para muitos, essa vem antes da morte.
Tudo se passa nas ruas do Rio de Janeiro com humor e ironia. Sim, existe humor na morte ainda que melancólico. A escrita é ágil, a leitura é ótima.
Sempre achei que o Rio de Janeiro seria uma ótima cidade para idosos, mas logo no primeiro capítulo o velhinho reclama das malditas pedras portuguesas e diz que "depois dos setenta a vida se transforma numa interminável corrida de obstáculos.". Repensando a aposentadoria.
A morte é inevitável, implacável, inflexível, a única certeza. O que cabe a nós é aproveitar a vida até o fim e cada um faz o que pode (e quer).
O livro é sobre 5 amigos. Cada capítulo é um deles no momento de sua morte e assim ficamos sabendo o que cada um pensa dos outros, dos relacionamentos e acontecimentos na sua vida. As vezes a mesma história é contada por diversos pontos de vista.
Alvaro (o apático com problemas de ereção), Ribeiro (se acha um eterno garotão e é até um pouco pedófilo), Silvio (o taradão pansexual topa tudo), Neto (o caretão) e Ciro (o bonitão, isca de mulheres). Todos tem seu auge entre as décadas de 1960 e 1980 com todas as mudanças e liberdades que a época trouxe.
Também tem partes bem entrelaçadas dedicadas aos agregados: esposas, filhos, o padre e até uma enfermeira.
E retrata as mazelas da velhice, afinal, para muitos, essa vem antes da morte.
Tudo se passa nas ruas do Rio de Janeiro com humor e ironia. Sim, existe humor na morte ainda que melancólico. A escrita é ágil, a leitura é ótima.
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