9.12.18

+Filmes

First Reformed (No Coração da Escuridão)

Ethan Hawke faz um padre/reverendo de uma igreja antiga do estado de New York. Ele foi casado, ex-militar (numa família de militares) e depois que seu filho morreu na guerra ele foi buscar respostas na religião.

Um dia uma das frequentadoras de sua igreja pede para ele conversar com seu marido. Ela está grávida mas o pai da criança quer que ela faça um aborto porque ele não quer o fardo de trazer uma criança para esse mundo poluído e em destruição pelo aquecimento global.

Ethan Hawke vai lá ter uma conversa com o marido. Os diálogos desse filme são excelentes. E alternados com uma narração em off do reverendo escrevendo em seu diário que no início do filme ele nos diz que vai manter por um ano.

No meio de tudo isso ele tem que organizar com a outra igreja (maior e com mais frequentadores) o aniversário de 250 anos da sua igreja. E ele descobre que o maior patrocinador da festa e da igreja "concorrente" é o maior destruidor local do meio ambiente.

O fim foi um mistério para mim. Não sei o que representa e rende boas discussões filosóficas.

Ethan Hawke está maravilhoso nesse filme e vou achar injustiça se ele não aparecer na lista do Oscar ano que vem.

A Tia Helô iria gostar de ver Ethan Hawke no traje preto. 214 "Ai, Jesus!" para tantos goles de bebida que ele precisa no fim do dia.


Eighth Grade (Oitava Série)

Um filme sobre adolescência nos dias de hoje. Início da adolescência.

Kayla está terminado a oitava série e se preparando para o mundo cruel do High School. Como todo bom adolescente de hoje em dia, ela passa o dia com a cara no telefone ou no computador. E ela faz videos no YouTube nos quais ela dá dicas de como ser mais confiante, coisa que ela não é.

A camera sempre acompanha Kayla por tras quando ela está transitando por ambientes. Ela é tímida, sua postura é curvada e não a toa é eleita a pessoa mais calada da turma.

A menina popular da escola a convida para seu aniversário na piscina só porque a mãe insistiu. Kayla vai mas é aquela coisa desconfortável.

As cenas que a Kayla vê seu crush são hilárias.

As conversas com o pai também são bem realistas. O que faltou para mim foi uma explicação melhor da não presença da mãe.

A Tia Helô não devia ter muito interesse em dramas teens, mas ia achar a Kayla esforçada. 15 "Ai, Jesus!" para quem não larga esse celular.

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