15.12.18

Roma


Que filme lindo.

Gosto muito do Alfonso Cuarón, desde a versão moderna dele para Grandes Esperanças e o excelente Filhos da Esperança (sério, esse filme é ótimo). Também gostei de Gravidade e de Y tu Mama Tambien.

Uma pena que Roma só tenha sido exibido em poucos cinemas no Brasil e nenhum em Fortaleza. É um filme que merece a tela grande e um som de qualidade. Minha tv é boa, mas nem tanto.

De todo jeito a Netflix está de parabéns.

O filme é sobre um ano, na década de 1970, na vida de uma família classe média mexicana, que vive na Cidade do México, sob o ponto de vista de Cleo, a empregada da casa.

Nesse um ano muitas coisas acontecem na família, na vida da Cleo e na cidade, desde o pai abandonar a família até protestos e terremotos.

É em preto e branco com uma fotografia maravilhosa. Cenas inusitadas e particularmente gostei muito das cenas que acompanham a Cleo andando pelas ruas. A cena da familia na praia é sensacional.

Os estrangeiros (norte americanos e europeus) devem achar essa relação da Cleo com a família muito curiosa, mas nós brasileiros temos essa cultura, mesmo que tenha havido mudanças nos últimos anos. Lembro que um amigo australiano ficou passado que os apartamentos no Brasil, até os menores, tinham dependência de empregada (e escreveu para família e amigos contando esse fato).

A Tia Helô iria gostar desse filme, talvez ela se identificasse com a avó da família. 15 "Ai, Jesus!" para tanto cocô de cachorro na entrada da casa.

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