27.5.19

Rotterdam

Aproveitando o vôo que sai de Fortaleza direto para Amsterdam decidi conhecer a Holanda um pouco melhor.



Da última vez que estive lá, na era pré-blog, fiquei em Amsterdam e ainda pedalei para os moinhos nos arredores da cidade.

Dessa vez decidi ficar em Rotterdam porque: 1) não conhecia a cidade e 2) é mais perto de todos os outros lugares que queria ir.

Fui a Amsterdam passar o dia e encontrar e conhecer pessolamente a Aline, amizade dos tempos do Snapchat. Nós andamos pelo Jordaan e seus canais bacanas e foi um dia muito agradável. Amsterdam é uma cidade charmosa e num dia de sol com temperaturas agradáveis fica melhor ainda. A Aline mostra bem a cidade no instagram dela e no canal do youtube.


Voltando a Rotterdam. A cidade foi completamente destruída na segunda guerra, virou um monte de entulho gigantesco, então as construções da cidade são quase todas modernas a partir da segunda metade da década de 1940. Poucas coisas sobreviveram a guerra.

igreja sobrevivente
prédio da linha de navios que fazia
holanda-NYC que sobreviveu a guerra

E é uma cidade onde você vê o estilo eficiente, porém caixote, das casas erguidas no fim dos anos 1940 e 1950, que lembram o que estava ali antes mas com linhas mais quadradas. Tem também o estilo concreto dos anos 1960 e a experimentação dos anos 1970 (casas cubo). Tem os prédios pesados dos anos 1980, a transição dos anos 1990 e a modernidade dos anos 2000.

igreja?

E incrivelmente tudo combina e se acerta. Não é uma cidade grande e é muito agradável. Tem parques bonitos, um beira rio bacana, museus ótimos, e tem até uma rua do agito.

papai noel safadinho

As Casas Cubo valem a visita, inclusive pode entrar em uma delas aberta a visitação e se quiser ficar lá tem um albergue.


O Markthal é incrível. É mercado e prédio residencial ao mesmo tempo. Dentro tem uma pintura no teto linda e várias barracas de comidas e restaurantes. No subsolo tem um supermercado.

 

Outro mercado de comida bacana é o Fenix Food Factory.


A ponte Erasmus é estaiada AND basculante. Ainda bem que foi construída depois que terminei engenharia porque se caísse na prova da matéria de pontes não sei se saberia calcular.


Os prédios do outro lado do rio parecem legos montados.


Não subi na Euromast, a torre que se destaca na paisagem, mas está lá para quem quer ver tudo de cima.


Dos museus só fui no Kunsthal que é de arte moderna, mas todo mundo indica o Boijmans.

A rua do agito é a Witte de Withstraat. Tem vários bares e restaurantes com mesas nas calçadas e os holandeses ficam ali fazendo people watching.

Tem toda uma área de compras na Van Oldenbarneveltstraat que vai até um shopping abaixo do nivel da rua na Beursplein.

A estação central de Rotterdam é linda. Por fora é um dos cartões postais da cidade, e por dentro é enorme.


Perto dela fica a Luchtsingel, uma passarela construída com dinheiro de um financiamento coletivo que a população precisava para ligar duas partes da cidade separadas pela linha do trem num ponto mais prático para todos.

por dentro tem essa cor amarela e
 os nomes dos contribuintes

por fora a passarela é assim


E assim é Rotterdam, não tem o charme dos canais com casas típicas de Amsterdam, mas é uma cidade onde seus habitantes aceitam novidades e que depois de uma destruição conseguiu criar uma nova identidade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário