Não adianta reclamar, claro que o tempo de transmissão do Oscar sempre será o mesmo, já vendem os espaços de propaganda, então mais curta essa cerimônia nunca vai ser, mas nada impede que seja mais divertida né?
Eu devia ter adivinhado como seria a noite pelo red carpet apagado, cheio de vestidos sem cor e tudo muito correto. Jessica Chastain estava linda, e Charlize Theron ficou muito bonita de cabelo curto. Entre os homens parece que barba é o trend do momento, e claro que o George Clooney mostrou como se faz. Mas análise fashion é com o Rosebud é o Trenó.
Confesso que tinha muitas expectativas com esse Oscar, afinal ia ter o Seth McFarlane apresentando, Jack Nicholson estaria de volta depois de 5 anos vendo em casa, Adele e Barbra Streisand iam cantar, ia ter a homenagem aos 50 anos de filmes do 007, e pela primeira vez vi todos os filmes indicados.
Acontece que, como 500 Dias com Ela nos ensinou, expectativa e realidade são duas coisas diferentes.
De tudo que o Seth McFarlane fez (e o acho um cara super engraçado, muito amor pelo Stewie), eu só gostei mesmo dos fantoches de meia fazendo a queda do avião de O Voo, do Capitão Kirk ter dado as caras e umas três ou quatro piadas. Quando o Daniel Day Lewis faz UMA piada melhor do que todas que o Seth tentou a noite inteira temos que rever os conceitos. Como bem disse o sábio Capitão Kirk "Deixem Amy e Tina apresentar sempre.".
A homenagem aos musicais dos últimos 10 anos só teve a Catherine Zeta Jones cantando o hit de Chicago de bom, porque Jennifer Hudson gritando e elenco de Les Mis sofrendo não foi para mim. Hora do lanche!
A homenagem aos 50 anos de filmes do 007 foi fraquíssima. Só um filminho com um combo dos 23 filmes da série e terminou com uma apresentação da Shirley Bassey cantando o tema do Goldfinger. Só. Gente, todos os 007 estão vivos, será que é tão difícil juntar pelo menos dois deles no palco?? Nem via satélite, ou skype? Nem o Daniel Craig foi. Ainda tinha esperança que aparecessem com Adele cantando Skyfall, mas não aconteceu.
A única que foi de acordo com a expectativa foi Barbra Streisand. Ela entrou no palco depois do In Memoriam, apresentado pelo George Clooney, e cantou a belíssima e oscarizada The Way We Were (que todo mundo chama de Memories), composta pelo Marvin Hamlisch que morreu ano passado. Quase deu para escutar ela dizendo "É assim que se faz, bitches!".
Agora, a melhor coisa da noite foi a música tema de Tubarão para cortar os discursos longos. Genial. Mantenham essa idéia, e, se quiserem, o tema de Psicose também funciona.
A premiação foi assim: Django levou melhor ator coadjuvante com o Christopher Waltz e o Tarantino e seu roteiro original. As Aventuras de Pi ganhou efeitos especiais (na verdade foi um Oscar para o tigre né?), trilha sonora, fotografia (belíssima) e direção para Ang Lee. Les Miserables conseguiu mixagem de som, maquiagem e uma das barbadas da noite: Anne Hathaway levou sua estatueta de atriz coadjuvante. Anna Karenina ficou com o melhor figurino, e o excelente A Hora Mais Escura teveque dividir mixagem de som com o também ótimo Skyfall. Adele, obviamente, levou o Oscar dela. Filme estrangeiro foi Amour, zero surpresa aí. Brave foi o melhor longa de animação e o fofo Paperman o melhor curta. Lincoln ficou com desenho de produção e melhor ator para Daniel Day Lewis, outra barbada. Jennifer Lawrence, J.Law para os íntimos, a nova queridinha de Hollywood, tropeçou a caminho do seu primeiro Oscar por Silver Linings Playbook, mas sempre com classe (J.Law, tem que repensar esses vestidos hein?).
E chegamos a Argo. Os leitores do blog sabem que sou #TeamArgo desde do início, sempre foi meu preferido. Achei que tinha perdido a chance quando não indicaram o Ben Affleck para melhor diretor, mas pensando bem, é um excelente thriller sobre como o cinema também salva vidas e não tem nada que Hollywood goste mais do que ser reconhecida por ter feito algo importante. Argo ganhou: melhor roteiro adaptado, edição (realmente maravilhosa, mantém a tensão) e melhor filme. Teve a estatueta final apresentada por Jack Nicholson (que deve ter se arrependido de sair de casa) e ninguém menos que Michelle Obama direto da Casa Branca. Ben Affleck e George Clooney, barbados e lindos, subiram no palco, Ben fez um discurso emocionado e podia ter terminado aí.
Mas não.
O Seth McFarlane achou que merecíamos mais uma musiquinha. No, thanks.
Até ano que vem. (a gente reclama, mas gosta)
Eu devia ter adivinhado como seria a noite pelo red carpet apagado, cheio de vestidos sem cor e tudo muito correto. Jessica Chastain estava linda, e Charlize Theron ficou muito bonita de cabelo curto. Entre os homens parece que barba é o trend do momento, e claro que o George Clooney mostrou como se faz. Mas análise fashion é com o Rosebud é o Trenó.
Confesso que tinha muitas expectativas com esse Oscar, afinal ia ter o Seth McFarlane apresentando, Jack Nicholson estaria de volta depois de 5 anos vendo em casa, Adele e Barbra Streisand iam cantar, ia ter a homenagem aos 50 anos de filmes do 007, e pela primeira vez vi todos os filmes indicados.
Acontece que, como 500 Dias com Ela nos ensinou, expectativa e realidade são duas coisas diferentes.
De tudo que o Seth McFarlane fez (e o acho um cara super engraçado, muito amor pelo Stewie), eu só gostei mesmo dos fantoches de meia fazendo a queda do avião de O Voo, do Capitão Kirk ter dado as caras e umas três ou quatro piadas. Quando o Daniel Day Lewis faz UMA piada melhor do que todas que o Seth tentou a noite inteira temos que rever os conceitos. Como bem disse o sábio Capitão Kirk "Deixem Amy e Tina apresentar sempre.".
A homenagem aos musicais dos últimos 10 anos só teve a Catherine Zeta Jones cantando o hit de Chicago de bom, porque Jennifer Hudson gritando e elenco de Les Mis sofrendo não foi para mim. Hora do lanche!
A homenagem aos 50 anos de filmes do 007 foi fraquíssima. Só um filminho com um combo dos 23 filmes da série e terminou com uma apresentação da Shirley Bassey cantando o tema do Goldfinger. Só. Gente, todos os 007 estão vivos, será que é tão difícil juntar pelo menos dois deles no palco?? Nem via satélite, ou skype? Nem o Daniel Craig foi. Ainda tinha esperança que aparecessem com Adele cantando Skyfall, mas não aconteceu.
A única que foi de acordo com a expectativa foi Barbra Streisand. Ela entrou no palco depois do In Memoriam, apresentado pelo George Clooney, e cantou a belíssima e oscarizada The Way We Were (que todo mundo chama de Memories), composta pelo Marvin Hamlisch que morreu ano passado. Quase deu para escutar ela dizendo "É assim que se faz, bitches!".
Agora, a melhor coisa da noite foi a música tema de Tubarão para cortar os discursos longos. Genial. Mantenham essa idéia, e, se quiserem, o tema de Psicose também funciona.
A premiação foi assim: Django levou melhor ator coadjuvante com o Christopher Waltz e o Tarantino e seu roteiro original. As Aventuras de Pi ganhou efeitos especiais (na verdade foi um Oscar para o tigre né?), trilha sonora, fotografia (belíssima) e direção para Ang Lee. Les Miserables conseguiu mixagem de som, maquiagem e uma das barbadas da noite: Anne Hathaway levou sua estatueta de atriz coadjuvante. Anna Karenina ficou com o melhor figurino, e o excelente A Hora Mais Escura teveque dividir mixagem de som com o também ótimo Skyfall. Adele, obviamente, levou o Oscar dela. Filme estrangeiro foi Amour, zero surpresa aí. Brave foi o melhor longa de animação e o fofo Paperman o melhor curta. Lincoln ficou com desenho de produção e melhor ator para Daniel Day Lewis, outra barbada. Jennifer Lawrence, J.Law para os íntimos, a nova queridinha de Hollywood, tropeçou a caminho do seu primeiro Oscar por Silver Linings Playbook, mas sempre com classe (J.Law, tem que repensar esses vestidos hein?).
E chegamos a Argo. Os leitores do blog sabem que sou #TeamArgo desde do início, sempre foi meu preferido. Achei que tinha perdido a chance quando não indicaram o Ben Affleck para melhor diretor, mas pensando bem, é um excelente thriller sobre como o cinema também salva vidas e não tem nada que Hollywood goste mais do que ser reconhecida por ter feito algo importante. Argo ganhou: melhor roteiro adaptado, edição (realmente maravilhosa, mantém a tensão) e melhor filme. Teve a estatueta final apresentada por Jack Nicholson (que deve ter se arrependido de sair de casa) e ninguém menos que Michelle Obama direto da Casa Branca. Ben Affleck e George Clooney, barbados e lindos, subiram no palco, Ben fez um discurso emocionado e podia ter terminado aí.
Mas não.
O Seth McFarlane achou que merecíamos mais uma musiquinha. No, thanks.
Até ano que vem. (a gente reclama, mas gosta)
finalmente entendi do q se trata o tal tubarao q todo mundo tava postando no twitter e so vi hj de manha
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