A primeira parada na Patagônia foi Punta Arenas, ou onde o vento faz a curva. O vento é tão forte e intenso que derrubou as malas do carrinho na saída do aeroporto, fez andar numa linha reta uma tarefa impossível e nos deixou preocupados em abrir a porta do carro sem deixar que fosse arrancada.
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magalhães na praça central |
Ah, o vento é frio pacas, óbvio.
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as aves todas juntinhas se protegendo
do vento forte |
Apesar desse vento todo, Punta Arenas é uma cidade agradável, muito melhor do que eu esperava. Com tanto vento é uma cidade razoavelmente arborizada. O centrinho tem uma praça fofa com a estátua do Fernão de Magalhães (o homem que deu nome ao estreito).
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no estreito de magalhães |
Punta Arenas foi colonizada em 1848 quando o governo Chileno contratou um capitão inglês, John Williams, para incorporar a Patagônia ao Chile, já que a Argentina e França estavam de olho no lugar. Então em volta da praça os prédios e casas são todos um pouco art nouveau, arquitetura da época, e tem a catedral. É uma área com vários hotéis, pousadas e restaurantes.
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barraquinhas de souvenirs |
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estava todo mundo passando a mão no pé do índio
fui lá também |
Na avenida a beira do estreito (a Costanera) tem um calçadão urbanizado, com cadeiras, estátuas, estacionamento, quadras, pistas de skate e ciclovia. Me custou acreditar que alguém usava aquilo com tanto vento, mas quando o sol sai (mesmo que rapidamente) tem gente correndo e de bicicleta. Uma prova definitiva que o ser humano se adapta a tudo.
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costanera urbanizada |
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correr a favor do vento é fácil |
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street art |
A cidade teve uma imigração de croatas muito grande no início do século 20 e depois da guerra. Tem até um monumento dedicado a eles.
Punta Arenas tem uma zona franca, mas achei muito fraca e nada barata.
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