1.12.13

Punta Arenas

A primeira parada na Patagônia foi Punta Arenas, ou onde o vento faz a curva. O vento é tão forte e intenso que derrubou as malas do carrinho na saída do aeroporto, fez andar numa linha reta uma tarefa impossível e nos deixou preocupados em abrir a porta do carro sem deixar que fosse arrancada.

magalhães na praça central

Ah, o vento é frio pacas, óbvio.

as aves todas juntinhas se protegendo
do vento forte

Apesar desse vento todo, Punta Arenas é uma cidade agradável, muito melhor do que eu esperava. Com tanto vento é uma cidade razoavelmente arborizada. O centrinho tem uma praça fofa com a estátua do Fernão de Magalhães (o homem que deu nome ao estreito).

no estreito de magalhães

Punta Arenas foi colonizada em 1848 quando o governo Chileno contratou um capitão inglês, John Williams, para incorporar a Patagônia ao Chile, já que a Argentina e França estavam de olho no lugar. Então em volta da praça os prédios e casas são todos um pouco art nouveau, arquitetura da época, e tem a catedral. É uma área com vários hotéis, pousadas e restaurantes.

barraquinhas de souvenirs
estava todo mundo passando a mão no pé do índio
fui lá também

Na avenida a beira do estreito (a Costanera) tem um calçadão urbanizado, com cadeiras, estátuas, estacionamento, quadras, pistas de skate e ciclovia. Me custou acreditar que alguém usava aquilo com tanto vento, mas quando o sol sai (mesmo que rapidamente) tem gente correndo e de bicicleta. Uma prova definitiva que o ser humano se adapta a tudo.

costanera urbanizada
correr a favor do vento é fácil
street art
A cidade teve uma imigração de croatas muito grande no início do século 20 e depois da guerra. Tem até um monumento dedicado a eles.

Punta Arenas tem uma zona franca, mas achei muito fraca e nada barata.





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