No segundo dia da travessia saímos cedo do hotel em Tahua e fomos mais uma vez pelo salar até a Isla Pescado. Chegar na ilha parece que estamos fazendo um passeio de barco, é incrível.
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saindo de tahua |
A Isla Pescado também é cheia de cactos mas não tem uma infraestrutura como a Isla Incahausi. Mesmo assim havia um grupo acampado lá numa caverna protegida, e alguns estavam no salar tirando as fotos clássicas.
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cactos aos montes |
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praia na ilha |
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montanhas a frente |
Continuamos pelo salar mas já de saída. Passamos por uma área onde dois carros tinham atolado dois dias antes e seguimos para uma caverna chamada Cueva Galaxia. Essa caverna foi descoberta recentemente quando dois homens, que estavam procurando múmias, encontraram as formações delicadas da Cueva Galaxia. Parece papel.
Das cavernas seguimos por um caminho que mudava muito de paisagem, e os vulcões começaram a aparecer junto com pedras, areia, outro pequeno salar e canions. Até que chegamos no mirador Ollago e o vulcão. É uma área com formações rochosas com vista para o vulcão Ollago e onde paramos para almoçar.
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trilhos |
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olha aí o pessoal de bicicleta |
O Juan, nosso guia e motorista, tinha preparado um frango a milanesa com salada e macarrão que estava muito gostoso.
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almoço com vista |
O mirador é onde os tours fazem uma parada, então quando chegamos tinha outros carros por lá.
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a cozinheira de outro tour |
Do mirador seguimos para as lagoas. A primeira foi a Cañapa que estava cheia de flamingos, assim como a segunda, a lagoa Hediona (essa tinha até um hotel ecológico na beira). A próxima Chiarkota não tinha tantos flamingos e a quarta, a Honda, tinha um formato diferente.
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cañapa |
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lagoa hediona |
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flamingos! |
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lagoa honda |
Depois das lagoas começamos a entrar na parte desértica do tour. Parecia que estavamos entrando em marte, tudo vermelho. Entramos no Paso do Inca, uma passagem no meio das pedras, e chegamos no deserto a quase 5 mil metros de altitude, tentando economizar cada moleculazinha preciosa de oxigênio.
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paso do inca |
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a 4900 metros |
O Hotel do Deserto fica no meio do nada. É isolado, só dunas de areia vermelha e montanhas em volta. Tem água quente até as 7 da noite e as 10 desligam todas as luzes. A temperatura a noite foi abaixo de zero, mas dentro do hotel estava aquecido. Nessa noite consegui dormir por uma hora e sentada, não teve remédio para altitude que desse jeito. Mesmo com noites mal dormidas não dá sono durante o dia, a vontade de ver tudo nos mantém alerta.
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nada em volta |
Primeiro dia:
De Uyuni para o Atacama (1)
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