O terceiro dia começou cedo, as 6:30 da manhã. Nos 4700 metros de altitude faz muito frio nessa hora, o sol ameniza e estava fazendo um dia lindo.
Saímos pelo deserto vermelho e a primeira parada foi a árvore de pedra. No meio do nada aparecem formações rochosas grandes, o contraste do vermelho com o azul do céu é um espetáculo.
Seguimos para o Parque Nacional Fauna Andina Eduardo Abaroa que atravessariamos até a fronteira com o Chile. A primeira parada foi a espetacular Laguna Colorada.
Chegando do alto já dá para ver a cor vermelha (que é resultado das micro algas) e os milhares de flamingos que habitam o lugar. Uma coisa linda.
Depois de ficar contemplando o cenário colorido fomos para os geisers, a 5000 metros de altitude (e uma dor de cabeça que só iria embora no Atacama). Sai um bocado de fumaça com força dos buracos e o cheiro de ovo passado é forte, mas cores são bonitas.
A próxima parada foi uma lagoa que na ponta tem uma piscininha de água termal. A piscina é sem graça, mas o lugar é lindo.
Passamos por mais montanhas e um deserto justamente apelidado de Deserto de Dalí e chegando lá dá para ver porque. Momento Jung da viagem: "é incrível como Dalí pintou essa paisagem sem nunca ter estado aqui."
Chegamos na Lagoa Verde que tem uma cor linda que muda o tom de verde a cada 10 minutos. Ao fundo o vulcão Licancabur que é metade Boliviano e metade Chileno.
A última parada foi a Lagoa Branca que é ao lado da Verde.
Almoçamos num refúgio na saída do parque (comida preparada pelo Juan) e seguimos para a fronteira.
O motorista chileno estava nos esperando, carimbamos os passaportes e começamos a descida para San Pedro do Atacama.
Em uma hora descemos de 4800 metros para 2700 metros. Impressionante como você vai se sentindo melhor, a dor de cabeça foi sumindo e 2700 metros ainda é alto pacas!
Assim terminou nossa aventura pela Bolívia, um lugar que surpreendeu demais!
Extras:
Na fronteira chilena tivemos um dos episódios mais curiosos da viagem. Chegando lá tinha um casal de suíços e os dois estavam completamente suados, esbaforidos, cansados ao lado de suas bicicletas. De repente escutamos um choro e acoplado a uma das bicicletas tinha um carrinho anexo, protegido por um plástico, com duas crianças. Uma de 2 anos e outra de 4 com bochechas mais vermelhas do que a Laguna Colorada. A mulher tirou a menor do carrinho enquanto o homem preenchia os papéis. Descobrimos que eles também tinham acabado de atravessar o Salar de Uyuni só que de bicicleta com duas crianças. Gente, isso é que é aventura. Passamos o resto da viagem falando neles.
Sobre a altitude: meu problema é que não consigo dormir acima de 2000 metros, acordo de hora em hora com falta de ar. Fora isso, dessa vez não tive nenhum outro problema a não ser a dor de cabeça no último dia. Da última vez que estive acima dos 3000 metros foi em Cuzco, lá também não dormia, mas me movimentava como se estivesse ao nível do mar e depois de 3 dias passei muito mal. Na Bolivia a frase que mais escutava da minha mãe era "Devagar! Não corre!", sim, como se fosse uma criança de 4 anos, mas funcionou.
Os outros dias da aventura:
De Uyuni para o Atacama (1)
De Uyuni para o Atacama (2)
passeando no deserto |
Saímos pelo deserto vermelho e a primeira parada foi a árvore de pedra. No meio do nada aparecem formações rochosas grandes, o contraste do vermelho com o azul do céu é um espetáculo.
Seguimos para o Parque Nacional Fauna Andina Eduardo Abaroa que atravessariamos até a fronteira com o Chile. A primeira parada foi a espetacular Laguna Colorada.
Chegando do alto já dá para ver a cor vermelha (que é resultado das micro algas) e os milhares de flamingos que habitam o lugar. Uma coisa linda.
Depois de ficar contemplando o cenário colorido fomos para os geisers, a 5000 metros de altitude (e uma dor de cabeça que só iria embora no Atacama). Sai um bocado de fumaça com força dos buracos e o cheiro de ovo passado é forte, mas cores são bonitas.
A próxima parada foi uma lagoa que na ponta tem uma piscininha de água termal. A piscina é sem graça, mas o lugar é lindo.
Passamos por mais montanhas e um deserto justamente apelidado de Deserto de Dalí e chegando lá dá para ver porque. Momento Jung da viagem: "é incrível como Dalí pintou essa paisagem sem nunca ter estado aqui."
deserto de dalí |
alguém largou a bike para usar o baño inca |
Chegamos na Lagoa Verde que tem uma cor linda que muda o tom de verde a cada 10 minutos. Ao fundo o vulcão Licancabur que é metade Boliviano e metade Chileno.
licancabur da estrada |
licancabur e a lagoa verde |
A última parada foi a Lagoa Branca que é ao lado da Verde.
Almoçamos num refúgio na saída do parque (comida preparada pelo Juan) e seguimos para a fronteira.
O motorista chileno estava nos esperando, carimbamos os passaportes e começamos a descida para San Pedro do Atacama.
Em uma hora descemos de 4800 metros para 2700 metros. Impressionante como você vai se sentindo melhor, a dor de cabeça foi sumindo e 2700 metros ainda é alto pacas!
Assim terminou nossa aventura pela Bolívia, um lugar que surpreendeu demais!
Extras:
Na fronteira chilena tivemos um dos episódios mais curiosos da viagem. Chegando lá tinha um casal de suíços e os dois estavam completamente suados, esbaforidos, cansados ao lado de suas bicicletas. De repente escutamos um choro e acoplado a uma das bicicletas tinha um carrinho anexo, protegido por um plástico, com duas crianças. Uma de 2 anos e outra de 4 com bochechas mais vermelhas do que a Laguna Colorada. A mulher tirou a menor do carrinho enquanto o homem preenchia os papéis. Descobrimos que eles também tinham acabado de atravessar o Salar de Uyuni só que de bicicleta com duas crianças. Gente, isso é que é aventura. Passamos o resto da viagem falando neles.
Sobre a altitude: meu problema é que não consigo dormir acima de 2000 metros, acordo de hora em hora com falta de ar. Fora isso, dessa vez não tive nenhum outro problema a não ser a dor de cabeça no último dia. Da última vez que estive acima dos 3000 metros foi em Cuzco, lá também não dormia, mas me movimentava como se estivesse ao nível do mar e depois de 3 dias passei muito mal. Na Bolivia a frase que mais escutava da minha mãe era "Devagar! Não corre!", sim, como se fosse uma criança de 4 anos, mas funcionou.
Os outros dias da aventura:
De Uyuni para o Atacama (1)
De Uyuni para o Atacama (2)
Que horas, mais ou menos, você chegou no Atacama?
ResponderExcluir@anonimo, acho que chegamos duas da tarde, talvez um pouco depois.
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