30.3.09

Mt. St. Helens e Astoria

No telejornal da manha o homem do tempo disse que não ia chover e que ate ia ter sol. Acreditando nele, eu, Ana e Brent pegamos a estrada.

snowball fight?
Fomos ate Washington, o estado vizinho, para ver o Mount St. Helens, aquele vulcão que entrou em erupção da década de 80. No comeco da estrada estava um tempo bom, um solzinho tímido, a medida que a gente ia subindo a neve ia aparecendo. E foi ficando cada vez mais branco. Lindo! Teve uma hora que tinha mais de um metro de neve de cada lado da estrada e as arvores todas cobertas de neve. Fomos ate onde deu, ams tinha muita neve, a estrada fechou e estava nublado. La em cima tinha um pessoal do Discovery Channel que ia tentar reproduzir uma nevasca forte, não sei como, mas eles estavam estudando o lugar. Não vimos o St. Helens, mas o passeio foi muito bonito.

carona para o boneco de neve?

Descemos ate a praia e fomos a Astoria, mais conhecida como a cidade dos Goonies. Eh uma cidade portuaria muito bonitinha. Fomos na casa dos irmaos Walsh, que tem uma vista muito bonita e passamos na cadeia de onde os bandidos fogem.

casa dos goonies
arvore bonita em astoria

De Astoria fomos para Cannon Beach que eh onde filmaram aquela pedra enorme no mar que aparece no filme. Cannon Beach eh muito legal, a cidadezinha eh charmosa, e a praia eh bonita. O unico porem eh que estava um frio do cassete. Menos de 10°C, e com vento. Senti mais frio la do que no meio da neve.


E o homem do tempo estava certo, voltamos para Portland com um ceu limpo e um por do sol muito bonito.

28.3.09

USA

Fiz a malas outra vez e vim para os EUA. Da ultima vez que estive aqui foi ha 10 anos, ou seja, a long long time ago. Agora tem um voo Fortaleza-Atlanta que eh uma beleza e eu aproveitei e vim.

(esses posts serao sem acentos, sorry)

Estou aqui em Portland, noroeste dos EUA. Estou na casa dos meus amigos Ana Silvia e Brent, e a casa deles eh muito legal, eles tem uma mesa de ping pong na sala (cool!). Esta fazendo frio (7 graus) e chovendo, mas vai melhorar. :)

Quando eu era crianca eu morei aqui nos EUA ( e a Luizinha tambem), e agora a pouco eu fui na cozinha e tomei um copo de leite que me trouxe lembrancas da infancia.

Depois eu volto para contar mais de Portland.

19.3.09

Nick & Norah's Infinite Playlist


O filme mais fofo do ano.

Norah já gosta do Nick, mesmo sem conhecê-lo, só de escutar os cds que ele grava para a ex-namorada (por quem ele ainda arrasta uma asa, e é colega de escola da Norah).

Nick é baixista numa banda sem baterista onde os outros integrantes são gays e uns fofos (atenção: essa palavra vai aparecer muitas vezes nesse post). Eles tem que fazer um show em NY e de quebra vai rolar uma apresentação de uma banda cool que só diz o local em cima da hora. Norah também vai a cidade para ver a tal banda, mas antes ela faz um pit stop no local onde Nick se apresenta. Sem saber que o baixista da banda é o mesmo cara dos cds, ela fica paquerando.

Eis que surge a tal colega, e ex-namorada do Nick, e fica provocando a Norah. Essa por sua vez diz que está com o namorado e vai até o Nick e dá-lhe um beijo.

Nessa ela descobre que o Nick é o cara dos cds, mas o Nick só quer saber da ex. Aí é que entram os amigos do Nick que já perceberm que eles foram feitos um para o outro e tratam de armar para que esse casal fique junto.

O Nick é o Michael Cera (cuteness detected) e mesmo que ele faça um vilão-terrorista-estuprador-assasssino eu ainda vou achá-lo um fofo. Impossível não gostar do Nick, ele tem 'Boys Don't Cry' no toque do celular.

Num ponto do filme a Norah diz para ele: "você é a minha alma gêmea musical."

Um dia desses eu escutei uma conversa alheia e a garota disse "eu não sou exigente, só queria alguém que gostasse das mesmas músias que eu". Até twittei o fato.

Ela tem toda razão, gosto musical é muito importante numa relação. Mesmo cada um no seu quadrado com o iPod, como resolver os impasses de shows, bares, festas, e, mais importante, viagens de carro?

Imagina se eu namorasse o Sawyer e ele dissesse para mim: "Descobri uma banda brasileira ótima! Chiclete com Banana".

Sorry Sawyer, tudo tem limite, volta para a jaula dos ursos e vai comer um fish biscuit.

12.3.09

Jeri


Jericocoara é a praia mais conhecida aqui do Ceará, consta em todos os guias de melhores praias do país, e é uma das praias preferidas de velejadores (windsurf e kitesurf). Eu já estive lá 3 vezes e na segunda eu fui pela 4ª vez.

Felizmente a chuva deu uma trégua e nos 2 dias que passamos lá só choveu mesmo na volta. Porque Jeri com chuva não dá.

O que Jeri tem de legal? Bom, para chegar lá é uma aventura já que só dá pela praia, ou pelas dunas. Nessa época do ano a trilha pelas dunas fica mais complicada pelo alagamento de muitos trechos. A vila é bem pequena, mas já tem mais infraestrutura do que há 5 anos atrás. O turismo aumentou muito e os preços também.

Mas o bom de Jeri é calçar o chinelo (ou não) e andar nas ruas de areia da vila, ir até a pedra furada, subir a duna ao por do sol (dessa vez o sol estava escondido atrás das nuvens), explorar os variados restaurantes, deitar na rede e aproveitar a preguiça, ou fazer como o meu primo saiu a noite, conheçeu uns mochileiros (eu disse mo-chi-lei-ros) e só chegou na pousada de manhã.

Na volta encaramos a trilha no meio das dunas e, apesar da chuva, valeu pelo lindo contraste das nuvens cheias com as dunas brancas.

1.3.09

Zé no oriente

O meu amigo Zé Luiz está viajando pelo oriente. Começou pela Malásia e de lá já foi para Indonésia, passeou por Bali e agora deve estar na Tailândia. E ainda vai passar por Mianmar e pela India.

Ele está contando as aventuras e curiosidades no blog.

No último post ele contou que dentro dos aviões que fazem os voos domésticos na Indonésia, além das instruções em caso de acidente, tem um folder com orações para diversas religiões para que o passageiro possa rezar e pedir proteção. Acho que nesse caso até eu rezava (a Tia Helo ia ficar orgulhosa).

28.2.09

AMIZADE



AMIZADE:

Amizade é um presente que o povo lá de cima nos dá... eu sou muito sortuda com os meus presentes, pois um deles foi a Ká, uma das sobrinhas queridas. Hoje ela está voltando para casa, me deixando com muita saudade e com um pouquinho de tristeza...mas isso faz parte do nosso show rsrsrsrsrs.. a distância geográfica.
Valeu amiga, pelo show do Elton, pelos passeios, chopes, a maravilhosa feijoada do Rodrigo e o roteiro cultural tão bacana que a gente fez esta semana! Todos narrados e maravilhosamente descritos aqui no nosso Caderninho.
Amiga Ká até bem breve, pois a Luizinha fica louca sem te ver por muito tempo!

24.2.09

Carnaval carioca (2)

Hoje, fui no Bloco da Ansiedade, bloco da família do Ney, que é em Laranjeiras e, como é organizado pelo pessoal de Pernambuco, toca frevo. Muita gente bonita, um boneco de Olinda e muitas sombrinhas coloridas. Um verdadeiro carnaval de rua.


Para quem não é foliã e nem muito fã de carnaval até que eu participei bastante da festa aqui no Rio.

Ufa! Acabou.

23.2.09

Oscar 2009

A festa do Oscar foi legal, me pareceu mais enxuta. Hugh Jackman cantou, dançou, fez piadinhas e foi bem. Esse ano para apresentar as categorias de atores eles escolhiam outros 5 que já tinham ganho um oscar para ficar no palco falando sobre os indicados. Alguns eu gostei, outros não. Tive muito medo da Sofia Loren, que como disse alguém no Twitter, está parecendo a Elza Soares.

Fiquei feliz que a Kate Winslet ganhou melhor atriz e o Sean Penn melhor ator (votei nos dois no bolão). No discurso a Kate Winslet mandou um "pai, assovia aí para eu saber onde você está!".

Slumdog Millionaire levou melhor filme , diretor, música, e um bocado de outros prêmios. Acho que foi aquela coisa colorida da India, e a música que cativou o pessoal da academia. É um filme muito bom. Jai hoooo!

Ben Stiller fez a melhor piada da noite imitando o Joaquin Phoenix.

O melhor agradecimento foi o japonês que venceu melhor filme estrangeiro: "senk you bery much to the academy". Um fofo.

A sequência com o James Franco (delícia) e o Seth Rogen foi ótima. Aliás, poderiam colocar o James Franco em mais filmes né?

Fui só eu, ou mais alguém achou que aquela edição para apresentar os indicados a melhor filme foi uma idéia surrupiada dos videos do youtube? De todo jeito é um bom sinal que a academia está sintonizada.

E foi isso. Só senti falta do Jack Nicholson.

Carnaval carioca (1)

Um resumo dos primeiros dias de carnaval.

Na sexta a noite depois de um jantar tranquilo com a Luizinha, eu e o Jones fomos até Copacabana encontrar o amigo inglês, Adam, no bloco do bip bip. Esse bloco era 70% de gringos hospedados em albergue, o resto eram os locais de Copa. É um bloco pequeno e animado, os gringos estavam se esbaldando.

No sábado subimos até o forte do Leme, uma caminhada de 1km ladeira a cima para queimar o resto do alcool e ter uma vista maravilhosa. Exercício feito, fomos comer uma feijoada, que estava excelente, na casa do nosso amigo Rodrigo. O apartamento era no Alto Leblon e para chegar no Leme eu andei por dois blocos enormes (um no Leblon e a banda de Ipanema) até conseguir pegar um ônibus em Copacabana. Um ônibus lo-ta-do de gente fantasiada que ficava pulando e gritando Lapa! Lapa! Quase fui para Lapa.


vista do forte do Leme


jones apreciando a vista do apê do nosso amigo antes de comer a excelente feijoada

Ontem fomos ver o Simpatia é quase amor, mas, sinceramente, estava muito cheio e parecendo mais carnaval de Salvador (e isso não é uma coisa boa). Então fomos para Botafogo dar uma chance para o bloco alternativo Cabaret Cru, lá a música é rock e pop em ritmo de marchinha e samba. Eu gostei, o problema é que o som era ruim, mas ainda assim algumas músicas funcionavam bem, outras nem tanto: Rock n Roll All Night do Kiss ficou ótima, mas Creep do Radiohead ficou péssima.

Depois dessa folia toda eu vim para casa ver o Oscar (próximo post).

20.2.09

Passeios cariocas (2)


Na quinta fui até Santa Teresa, de bondinho, para almoçar. Fomos no Mineiro um boteco que tem como carro chefe pastel de feijão, isso mesmo, pastel-de-feijão e é uma delícia. Eu adoro comida mineira; tutu, couve, torresminho, feijão tropeiro.... hummmmm. O botecão tem uma decoração legal, um prato dá para dois (eu dividi um pernil com feijão tropeiro) e a cerveja vem bem gelada. Recomendo.

O Jones, meu melhor-amigo-de-todos-os-tempos chegou aqui no Rio e hoje fomos ao circuito tradicional do centro da cidade. Tivemos a companhia do Adam, amigo inglês do Jones. A Cinelândia estava cheia, e um palco já está armado apra o carnaval. Infelizmente o Teatro Municipal está todo coberto de tapumes para reforma. No Paço Imperial vimos uma exposição de pinturas, esculturas, projetos e desenhos do Burle Marx. No CCBB tinha uma exposição de pinturas só de artistas brasileiros.

O CCBB voltou com a exposição permanente sobre o dinheiro, acho que fazia mais de 5 anos que essa exposição estava inativa. E ficou bem legal. Eu gosto de ver as cédulas antigas e lembrar de toda confusão da época da inflação (trocar o nome da moeda 3 vezes em um ano, pagar mil de manhã e dois mil no fim da tarde pela mesma coisa, etc). E tem cédulas de vários outros países, é muito interessante ver os diferentes designs.

Então, enquanto estavamos lá vendo a exposição tinha uma equipe de filmagem da TV Futura fazendo um programa e chamaram o Jones para uma entrevista. Ele falou super bem. Me chamaram também, mas eu já não fui tão articulada, sou camera-shy. Não perguntei quando ia passar, mas se alguém ver deixa um comentário aqui.

E depois de tanta cultura fomos a Colombo comer um docinho que ninguém é de ferro.


Jones e a tortinha de chocolate

Aguardem mais aventuras do Jones in Rio.

18.2.09

Horas de silêncio

Meu iPod shuffle m-o-r-r-e-u. Nem uma luzinha vermelha na despedida. :(
Era o iPod que eu mais usava.

Ele já vinha dando sinais de desistência, pulava músicas, repetia sequências, parava e precisava ser ligado outra vez, e o botão do volume já estava travado. Depois de uma volta na Lagoa e na ciclovia Ipanema-Leme, ele resolveu parar. Cheguei em casa e liguei no computador na esperança de ser só uma bateria zerada, mas não, nada, zip, niente, nenhuma luz acendeu, e nem o computador reconheceu. Kaput.

A última música que ele tocou foi Grace Kelly do Mika.

Tchau Verdinho.

14.2.09

Momento TOC Casais da tv



Então, hoje é St. Valentines's Day. Eu li esse post no PDuBT, sobre casais no cinema e na tv, e resolvi fazer a minha listinha dos casais das séries.

Jim & Pam (The Office) esse é o casal mais legal da tv. Duas pessoas que combinam, que se entendem, um relacionamento sem frescuras. Até o pedido de casamento do Jim foi inusitado, num posto de gasolina, debaixo de chuva. Lindo.

Jack & Kate (Lost) Ok, ok, o Sawyer é muito mais legal que o Jack, e ele adora a Freckles, mas eu acho que Jack e Kate fazem um dos casais mais bonitos da tv. É uma questão de estética. O Sawyer fica bem comigo, tá.

Ned & Chuck (Pushing Daisies) Eles não podem nem se tocar, ficam dando beijos com papel laminado, e ainda assim esse amor impossível fisicamente é lindo. Ned não trocaria a Chuck por nada e faz tudo por ela. Pena que cancelaram essa série.

Tim Riggins & Lyla (Friday Night Lights) ela era namorada do melhor amigo dele, ficaram juntos no começo da série, depois brigaram, ela foi parar numa igreja e ele, felizmente, a tirou do culto. Ele é cachorrão, mas por ela, ele faz qualquer negócio, até ir para faculdade. Aliás essa série tem outro casal muito legal, Coach Eric Taylor e Tammy.

House & Cuddy (House) Eles não são um casal propriamente dito, ainda, mas brigam que nem marido e mulher. Adoro.

Jax & Tara (Sons of Anarchy) casal explosivo. Eram namorados, ela foi embora, mas voltou. A mãe dele odeia a Tara, faz de tudo para separar esse casal, mas Jax até mata por ela.

Chuck & Sara (Chuck) é outro casal platônico, mas nem tanto. Ela é agente da CIA designada a cuidar do Chuck que tem um cérebro cheio de informações confidenciais. Eles não ficam juntos de vez por causa do trabalho e porque a série perderia um pouco da graça. Mas eles fazem um casal de mentirinha na série.

6.2.09

Passeios cariocas

Essa semana eu fiz dois passeios legais. Fui na roda gigante que está instalada dentro do Forte de Copacabana e na exposição do Vik Muniz no MAM.



A roda é legal. Primeiro a gente entra numa tenda que fica passando cenas de outras cidades que sediaram as olimpíadas e dos atletas brasileiros em ação. Felizmente a fila era pequena e só fiquei nessa tenda uns 10 minutos. Aí fui para outra fila para entrar no carrinho/gôndola/cesta da roda. A roda faz umas três paradas no início e depois dá umas 4 voltas completas, o negócio todo dura uns 5 minutos. A vista é linda. Lá no flickr tem mais fotos.




A exposição do Vik Muniz é fantástica, quem estiver no Rio até 8 de março eu recomendo. Ele usa materias diversos e inusitados como chocolate, caviar, geléia, soldadinhos de plástico, linha, terra, lixo, revistas, computadores e muitos outros.


Ele pode pegar obras conhecidas como La Japonaise do Monet e fazer uma versão em pigmento (areia colorida para os leigos que nem eu), ou uma fotografia conhecida e fazer uma colagem de papel em tons de cinza. Com soldadinhos de pástico ele faz um soldado maior, com caviar ele faz um Frankenstein e com lixo ele faz uma portrait de um catador de lixo. Todas essa peças são montadas e fotografadas, depois ele desfaz tudo. Tem uma sequência que ele fez desenhos com uma escavadeira numa mina e bateu as fotos de um helicóptero, e do lado ele faz o mesmo desenho num montinho de terra com o dedo e fica igual, não dá para saber qual foi com a escavadeira. Eu também gostei das de arame e das de linha. O legal é olhar de longe e depois chegar bem pertinho e ver coisas que nem se imaginava.


Mas eu vou dizer qual foi a que tirou o meu sono: a Medusa Marinara. Nunca mais vou olhar para um prato de spaguetti do mesmo jeito.

4.2.09

Depois do Elton John

Photobucket



Fomos ao show, as três sobrinhas da Tia Helô - bom, na verdade da Tia Elô, porque o nome dela era Eloysa, escrito assim mesmo, sem agá e com ipisilone; mas deixa para lá que só a novela do nome já dava uns cinco posts e rendeu centenas de milhares de "Ais Jesuses" ao longo da vida dela.

Chegamos cedo, ainda preocupadas com a possibilidade de chuva. Bobagem. Reginaldo tem mais mojo (mesmo!!) e melhores contatos celestes que a Madonna - inclusive o poderoso lobby da própria Tia Elô - portanto só choveu uma garoinha de nada, lá no meio do show, mais parecia um vaporizador destes de boate, contratado especialmente para refrescar a platéia. Durou meia música e foi embora. Se você está aí se perguntando quem é este Reginaldo, é o próprio: Reginald Kenneth Dwight, também conhecido como Sir Elton John.

Chegamos e ficamos bem impressionadas com a organização e a quase ausência do sentimento de vaca-a-caminho-do-abate que eu sempre tenho com aquelas baiazinhas que organizam a passagem pelo guichê. Não teve empurra-empurra na entrada, nenhunzinho. Na saída teve um cem metros com barreiras por conta dos camelôs com isopores de cerveja e das barraquinhas de pipoca. Tirando isso, que não há organização que dê jeito (não no Rio de Janeiro), estava tudo perfeito.

Platéia eclética, estava espantada com a quantidade de gente mais nova. Como imaginei, a galerinha teen só sabia do Rei Leão para cá e uma ou duas das mais emblemáticas dos anos 70. O que eu não imaginava era o furor, uterino mesmo, que algumas meninas tinham pelo James Blunt. Kaká falou disto anteriormente.

Surpreendente que um rapazinho com cara de aluno de colégio interno desperte tais paixões. Eu fiquei analisando o jeitinho dele, quase um coroinha rosado. Tia Elô ia A-DO-RAR, chamá-lo de pintinho, como ela chamava seus alunos, suspirar uns 200 Ais Jesuses pela carinha de Jovem Bob Dylan sem drogas e de barba feita do Blunt. Ela não ia gostar muito da hora em que ele subiu no piano, mas no total acho que ela ia considerá-lo um jovem adorável e bem-comportado.

Mas não era como eu imaginava. Eu sempre imaginei um show de abertura do Elton com alguma mulherona abusada como a Amy Winehouse, com vestido curto e voz poderosa. O Blunt fez o que pôde, e é bom músico, com boa banda, mas eu sou da época em que o cara do show principal aparecia vestido de estátua da liberdade, de botas plataforma altíssimas, óculos de plumas e paetês. James Blunt simplesmente não tem atitute para abrir um show daqueles.

Mas também não foi um show DAQUELES da década de 70, ou mesmo do início da década de oitenta, quando ele cantou Your Song no Central Park para meio milhão de pessoas, vestido de Pato Donald. Reginaldo está mais fashion, mais contido nas atitudes, acho que o Grau de Cavaleiro subiu à cabeça e ele está tentando ficar mais David Niven (AGORA ninguém com menos de quarenta vai saber do que estou falando - procurem na Wikipedia). Entre as músicas, uma atitude meio de político em campanha, dedinho apontado para a pista VIP e um Thank You moldado nos lábios. Ficamos o tempo todo imaginando para quem ele apontava tanto o dedo, será que eram os garotos que ele estava selecionando para a festinha de depois do show no camarim? Vai saber...

Não era mais o dionisíaco e aloprado Elton da juventude. Não mesmo. Só que Reginaldo ainda é Reginaldo, apesar de coroa, casado e cavaleiro da rainha. A casaca tinha um foguetinho vermelho nas costas (com ele em cima, claro) e era toda rebordada de letras vermelhas (vide foto). Aliás, como ele conseguiu ficar o show inteiro com aquela casaca me espanta até agora. O crucifixo no pescoço devia pesar uma tonelada.

Pouco importa. Não estamos mais mesmo na década de 70. Show comprido, animado, ele mandando ver no piano, igualzinho antigamente. Igualzinho antigamente, lá estavam o Davey Johnstone na guitarra e o Nigel Olsson na bateria. O baixista Dee Murray não estava lá, nem o maravilhoso carequinha Ray Cooper, FANTÁSTICO percussionista, mas a banda estava afiada e alegre. Show perfeito, para garotada pular, para todo mundo cantar e para músico assistir de boca aberta. Eu cheguei em casa rouca e com as pernas doendo, e pedindo à Tia Elô que não permita que ele leve mais 14 anos para voltar por aqui!

Ai, Jesus!

1.2.09

Aberto da Australia

Hoje eu acordei cedo para ver a final do Australian Open que foi entre Roger Federer e Rafael Nadal. Eu não sei nem para quem torcer, eu gosto é ver um jogo bom. (ok, confesso que torci um pouco mais pelo Federer)

Eu sou fã do Federer, acho que ele tem um estilo clássico e bonito de jogar tênis, batidas precisas e ele é cool. Também gosto muito do Rafael Nadal, ele é forte, rápido, preciso e tem muita energia. Ano passado foi o ano dele, e pelo jeito que começou, 2009 também será o ano dele.

Foi um jogo excelente, pontos que demoravam a terminar, backhands certeiros, muitas bolas trocadas e velocidade, muita velocidade naquelas batidas. O jogo foi a 5 sets, Nadal venceu o primeiro e o terceiro, e Federer o segundo e o quarto.

Nadal aproveitou mais as vitaminas do leitinho australiano, está de figurino novo e parou de ficar puxando a cueca. Assim ele venceu o quinto set por 6x2. Eu nunca tinha visto o Federer perder a cabeça. Pausa. Entendam que ele é suíço e 'perder a cabeça' significa uma reclamaçãozinha de nada. Continuando. Nadal manteve a calma, e mereceu esse título.

Eu quero muito que o Federer iguale o Pete Sampras (também sou fã) em grand slams vencidos, falta só um. Ainda tem Roland Garros, Wimbledon e o US Open.

Olha Roger, enxuga essas lágrimas (sim, ele chorou um pouquinho no fim do jogo), recupera esse mojo porque do jeito que o Rafa está, você vai ter que suar muito essa faixa na cabeça.

Rafael Nadal, Campeão do Australian Open 2009 e #1 do mundo

29.1.09

Momento TOC Top 5 músicas de fossa

Eu vi esse meme no Whatever e eu adoro uma lista. Já fiz um post com love songs, e agora esse com as de fossa. Tem tanta música de fossa que fica difícil escolher só 5.

1- Black
Quem: Pearl Jam
Mometo fossa: não canso de repetir, a voz do Eddie Vedder é delícia nos meus ouvidos, e como ele quase não canta coisas alegres não faz diferença, adoro ele gemendo nos fones do iPod. Se for para curtir uma fossa que seja com um pouquinho de tesão. Black é super triste, e é sobre fim de relacionamento e ele canta sentindo a dor “And now my bitter hands cradle broken glass, Of what was everything, All the pictures sad, all been washed in black, tattooed everything".

2. The Winner Takes It All
Quem: ABBA
Momento fossa: confesso que não gostava muito dessa música, mas a interpretação da Meryl Streep me fez dar uma segunda chance, e é uma música de fossa digna de top 5. "Somewhere deep inside you must know I miss you, but what can I say, rules must be obeyed".

3. You Oughta Know
Quem: Alanis Morissette
Momento fossa: a raiva faz parte do processo, a Alanis canta essa música com tanta raiva que dá vontade de socar tudo. É raiva para fora! Vai se fu...!

4. Re-Offender
Quem: Travis
Momento Fossa: essa junto com uma garrafa de qualquer coisa alcoólica e repetindo o mantra “but I’m fooling myself, I’m fooling myself...”

5. I Want Love
Quem: Elton John
Momento fossa: Deprime logo de vez. E ainda tem esse clipe com o Robert Downey Jr com cara de fossa mesmo. A Tia Helo era fã do Elton. "A man like me is dead in places, other men feel liberated. I can't love shot full of holes, don't feel nothing..." Ah, é um fossa só.

O Bon Jovi é o Rei da Fossa, desde Never Say Goodbye, passando por Always até This Ain't a Love Song, não dá para escolher só uma.

Antídoto para essa fossa toda:
Don't Stop Me Now
Quem: Queen
Essa música tira qualquer um da fossa, e a Tia Helo também era fã do Freddy Mercury.

25.1.09

Classificação leite x pilha



Eu fui contar para o Nick como era o filme Australia, que, para mim, se resumiu em 3 horas de Hugh Jackman (macho-que-é-macho): sem camisa, com camisa, suando, cavalgando, beijando a Nicole Kidman, atravessando o deserto, dando porrada etc.

No fim eu disse que o leitinho australiano que deram para ele era do tipo AAA.

A resposta do Nick foi essa:

"Leitinho tipo AAA ? Nao conheco a classificacao de leitinho, mais se for a mesma da pilha, tipo AAA é a menor que tem, menor do que o dedo mindinho de um recem nascido, e isso da Huge Jackoff ?"


E aí Nicole? Pilha ou Leitinho AAA?

Pô Nick, o cara é o Wolverine.

PS. A Tia Helo não ia gostar nada desse trocadilho que o Nick fez, mas ela diria uns 210 "Ai, Jesus!" para Australia, metade deles para o Hugh Jackman.

20.1.09

Antes do Elton John

A Tia Helo era super fã do Elton John e , em sua homenagem e porque gostamos, eu, Sue e Luizinha fomos ao show dele aqui no Rio. Mas quem ficou responsável em fazer um post sobre o show foi a Sue. Aguardem.

Eu vou falar do show antes do EJ. Quando soube que era o James Blunt que ia abrir para o EJ fiquei desanimada, eu só conhecia aquelas músicas deprimentes que tocam nas novelas. Fiquei tranquila que a produção proíbe objetos cortantes e armas de fogo, senão o suícidio coletivo ia ser grande. Para passar por essa experiência eu bebi algumas cervejas e aqui estão 5 observações sobre o show do James Blunt.

1.Ele tem músicas alegres, e com uma batida pop boa. Confesso que até gostei da última que ele tocou (não vou lembrar o nome).
2.Ele é bom de palco, simpático, empolgado, e, acreditem, alegre.
3.Ele não consegue dar aqueles agudos ao vivo, então as músicas ficam um pouco menos irritantes.
4.Ele ganha pontos por honestidade, toda vez que ele ia cantar uma das músicas-para-cortar-os-pulsos ele avisava "here's another miserable song".
5.Eu não sabia que ele tinha tantos fãs. Do nosso lado tinha uma garota que assim que ele entrou no palco ela começou a chorar, aos prantos, e só parou na última música. Aliás, perto da gente várias pessoas sabiam cantar músicas além das de novela. Essas pessoas sumiram depois que o show dele acabou.

18.1.09

Traduções tenebrosas

Na ida para o aeroporto de Fortaleza tem, na lateral de uma passarela, um outdoor com a foto de uma mulher e um cartaz "Bom Retorno". Ok, deve ter gente que deseja bom retorno, mas um "boa viagem" seria melhor afinal tem pessoas que estão indo e não voltando né?

Anyway, embaixo desse "Bom Retorno" estava a tradução em inglês:

"Have a nice coming back."

É verdade. Eu tenho testemunha.

A primeira reação foi: wtf? E nem foi o tradutor do google porque eu tentei e deu "good return".

Prometo bater uma foto quando eu retornar, ou melhor, quando eu tiver um "nice coming back".

16.1.09

Temporada carioca


Malas prontas. Vou sair do calor do Ceará para sentir calor no Rio de Janeiro.

Luizinha, prepara o bife à milanesa e enrola os brigadeiros que eu estou chegando. :)

11.1.09

Mais uma do Jones (4)

Ontem a noite o Jones, meu melhor-amigo-de-todos-os-tempos, chegou no bar e...

Jones: Perdi o meu celular.
Kaká: Onde??
Jones: No bloco da cachorra.
Kaká: Como assim?
Jones: Sei lá, deve ter caído do bolso.
Kaká: E você encontrou o pessoal lá?
Jones: Não, eles já tinham ido embora. Só fui lá deixar o celular e vim para cá.

10.1.09

+Filmes

São vários e o post é longo.

Gran Torino

Clint Eastwood faz um vovôzinho mal-humorado (ainda tem hífen?), que acabou de ficar viúvo e mora num bairro que está dominado por imigrantes asiáticos. Ele é praticamente o Dirty Harry da terceira idade.

Ele adora segurar sua arma e ameaçar quem tira o sossego dele. Um dia o vizinho vietnamita sofre uma pressão da gangue local para roubar o carro do Clint, que vem a ser um Gran Torino. Aí, a gangue aparece na vizinhança para ameaçar o garoto e o Clint, macho-que-é-macho, os coloca para correr. Os vizinhos ficam todos agradecidos e colocam muitos presentes na porta. A família do garoto descobre que ele tentou roubar o carro e oferece para que ele trabalhe para o Clint por uma semana. O Clint fica amigo do garoto, da irmã dele e até da vó.

O Clint ensinando o garoto a ser macho é muito engraçado, ainda mas na parte que ele fica chamando o barbeiro por nomes nada agradáveis. Aliás ele é o rei do apelido politicamente incorreto.
A gangue volta e ataca a irmã do menino e ainda distirbui tiros na casa. Mas eles esqueceram quem é Clint Eastwood.

Contar mais estraga.

Eu gostei muito desse filme. A Tia Helo ia gostar do padre e do Clint, já do resto eu tenho minhas dúvidas. 217 "Ai, Jesus!" para o Gran Torino.


Changeling (A Troca)
Outro filme dirigido pelo Clint Eastwood (vovôzinho ativo!). Só para começar, eu não tenho muita paciência para as caras e bocas da Angelina Jolie, #prontofalei.

No filme o filho dela some e depois de um mês a polícia corrupta de Los Angeles devolve um garoto qualquer para ela. De cara ela diz que aquela criança não é dela, mas a polícia insiste que é sim e ela é que é louca.
Ela vai para um hospício, mas felizmente ela tem o pastor John Malkovitch que a ajuda a sair do perrengue.

A reconstituição de época é muito boa, mas é um filme lento e no fim eu fiquei com a sensação que nada, além do óbvio, aconteceu.

A Tia Helo diria uns 93 "Ai, Jesus!" antes de tirar uma sonequinha.


Milk
Esse filme conta a história de Harvey Milk um homossexual assumido que se tornou vereador (?, em inglês é supervisor) de São Francisco ao defender as causas gays e foi assassinado por outro vereador, Dan White, que também matou o prefeito.

Harvey chega a São Francisco com seu namorado e ao tentar estabelecer um negócio no bairro Castro logo vê a discriminação e preconceito. Ele tenta 3 vezes se eleger, e só consegue na quarta, ele não conseguia que os gays ricos o apoiassem. Mas o seu grande momento foi defender o não para a tal proposition 6, que era para proibir que gays lessionassem nas esclas públicas da California.

Sean Penn está muito bem no papel do Harvey, mas eu gostei mesmo foi do Emile Hirsch (Speed Racer para os íntimos) que faz Cleve. E tem muitas cenas reais misturadas com as filmadas. É dirigido pelo Gus Van Sant, e eu não via nada dele desde que fiquei traumatizada com o péssimo Last Days.

Mas eu gostei de Milk. A Tia Helo não era clueless, ela era fã do Freddy Mercury e do Elton John, e como boa católica e professora ela ia gostar da proposta polítca do Harvey. Ela só diria 139 "Ai, Jesus!" para as cenas, hum, menos convencionais.


Revolutionary Road
Ou, o que aconteceria com Rose e Jack se o Titanic não tivesse afundado.

Brincadeira. Esse filme é muito bom.

Leo e Kate fazem um casal que para os vizinhos é especial, moderninho, mas estão profundamente insatisfeitos com sua vida classe média. Eles moravam na cidade e tinham grandes planos para suas vidas quando ela ficou grávida e eles se mudaram para a vida pacata dos burbs, suburbs. Ele passou a trabalhar num escritório, num cubículo, num trabalho desinteressante e ela virou uma dona de casa. Nos 30 anos dele, ele está deprimido e desiludido, e ela frustrada, mas ainda assim ela procura uma saída para a vida que eles levam tendo como solução uma mudança para Paris. Na França ela iria trabalhar enquanto ele ia 'se achar'. Os vizinhos fingem achar tudo ótimo, afinal os Wheelers são moderninhos, mas por trás acham tudo uma grande bobagem (disfarçando a inveja), o único que vê atráves do casal é o filho esquisofrênico da vizinha.

Eventos acontecem e as coisas mudam de rumo.

O Leo fica com mais cara de criança ainda naquele look anos 50/60, mas entrega emoção bem, e a Kate Winslet merece todas as indicações.

Eu gostei. A Tia Helo iria dizer uns 315 "Ai, Jesus!", conflito emocional entre casais é uma coisa que ela não entederia.


Rede de Mentiras
Leo Di Caprio está no Oriente Médio como agente da CIA e passa o filme inteiro falando no celular com um Russell Crowe gordinho. Eles ficam confabulando sobre maneira de pegar o terrorrista mor, só que Russell está no conforto do lar e vê a guerra via satélite. Leo está in loco e passa por maus bocados.

O que eu achei mais interessante nesse filme foi a postura do personagem do Russell Crowe. Ele faz aquele americano médio (lembra até o Grissom de CSI) que entre levar os filhos no colégio e fazer o café da manhã ele resolve o que o Leo vai fazer numa praça lá no Iraque. E quando ele vai até a Jordania negociar com o resposável local parece que ele está numa mesa de bar. Aliás ele está mais para uma tia fofoqueira resolvendo os problemas do Oriente Médio.

Caro Ridley Scott, a intenção foi boa, mas faltou alguma coisa.

A Tia Helo ia se acabar de tanto "Ai, Jesus!", tem tortura, tem morte, tem terrorristas, tem muita gente sofrendo e aquele gordinho só faz olhar uma tv gigante e falar no telefone.



The Curious Case Of Benjamin Button
Benjamin nasceu velho e foi ficando jovem ao longo da vida. Eu acho essa idéia genial. O filme é loooongo, quase três horas, a primeira hora é quase toda na infância de Benjamin, que foi deixado bebê (velho, com catarata e artrite) na porta de um asilo de velhos. A metade do filme é a que demora mais, quase não passa, e é focada no começo da vida adulta de Benjamin. É quando ele reencontra Daisy, sua paixão desde criança é que o filme engrena e passa rapidinho. Bom, não sei se foi isso ou o fato de que nesse ponto o Brad Pitt já estar l-i-n-d-o. E ele vai ficando cada vez melhor.

O filme é baseado num conto de F.Scott Fitzgerald (aliás só a idéia central do conto é aproveitada, o resto é diferente). Eu achei curioso o nome da paixão do Benjamin do filme ser Daisy (já que no conto ele se apaixona pela Hildegarde), que é o amor da vida de outro personagem de F. Scott: O Grande Gatsby (que no filme foi feito pelo Robert Redford, que podia ser pai do Brad Pitt de tão parecido).

Quando ele é velho os outros assumem que ele já sabe tudo quando na verdade ele está só descobrindo, e no fim ele é um jovem com uma vida inteira passada.

O que eu detestei no filme foram as cenas da velha com a filha no hospital que ficavam interrompendo a narração do passado. Totalmente dispensável.

E uma das cenas que mais gostei foi Benjamin narrando os acontecimentos que levaram ao acidente de Daisy. (ops, pequeno spoiler)

A maquiagem e efeitos especias para fazer Brad Pitt e Cate Blanchett velhos e novos são excelentes. O Brad Pitt adolescente desse filme era o mesmo que estar vendo ele em Thelma & Louise (aliás, a barriga tanquinho ainda está lá).

A Tia Helo ia gostar do Benjamin, afinal todos os velhinhos do asilo o adoravam. 53 "Ai, Jesus!" para O Curioso Caso de Benjamin Button.

8.1.09

Conversas iPodianas (10)

E na primeira corrida do ano o shuffle do iPod mandou uma sequência (sem trema) rebelde.

- I Predict a Riot - Kaiser Chiefs
- Street Fighting Man - Rolling Stones
- Rebel Rebel - David Bowie
- B.Y.O.B - System of a Down
- Revolution - versão do Grandaddy

Corri animada. :)

7.1.09

Momento Toc Livros (2)

Ano passado eu escrevi esse post contando que mantenho um caderninho com os livros que leio e que o meu objetivo para 2008 era ler mais de 11 livros. Consegui! Foram 18. Aí vai a lista:

- Sushi For Begginers da Marian Keys. Livro mulherzinha, para mulherzinhas. Não é o melhor dela, mas diverte.
- Sapatos de Arrasar de Laura Levine. Ganhei no Natal 2007. Uma porcaria, ruim demais, l-i-x-o, tenho até vergonha de dizer que li.
-Persuasão da Jane Austen. Muito bom, esse livro tem uma heroína mais velha, as mesmas situações dos outros livros e é sempre bom.
- O Fundamentalista Relutante de Mohsina Hamid - é interessante a visão de um paquistanês no antes e depois do 11/09, mas o narrador da história é muito chato.
- A Interpretação do Assassinato de Jed Rubenfeld. É um livro de mistério envolvendo personagens reais como Freud e Jung. É tipo aquele livro do Jô Soares, O Xangô de Baker Street.
- Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago. Muito bom. É um livro sobre civilização e sensações.
- On Chesil Beach de Ian McEwan. Em protuguês saiu como Na Praia. Eu gostei muito desse romance sensível sobre um casal jovem e virgem, nos anos 60, na sua noite de núpcias. Muito bom.
- Cartas a Um Jovem Contestador de Christopher Hitchens. Quem não conhece o autor é uma boa maneira de saber um pouco de suas idéias. Esse jornalista britânico é conhecido por seus pontos de vista e mestre na arte do debate. Nesse livro ele indica livros, autores, apresenta idéias a serem debatidas a um aluno X que pode ser qualquer um de nós.
- The Complete Beatles Chronicle de Mark Lewisham. Esse livro fica na cabeceira da minha cama. Gosto de ver as fotos e de ler sobre as sessões de gravação das música. Terminei de ler todas as introduções dos capítulos, que são divididos por anos de 1958 a 1970.
- Extremely Loud & Incredibly Close de Jonathan Safran Foer. Esse é um dos autores novos que mais gosto. Nesse livro ele conta a história de Oskar, um garotinho de 9 anos cujo pai morreu nas torres gêmeas. É um livro interativo com fotos e desejos. Ele intercala a jornada de Oskar com a de seus avós, judeus que imigraram da Europa na segunda guerra.
Frase: "The less was said, the more misunderstood."
- A gente se acostuma com o fim do mundo de Martin Page. Conta a história de um produtor de filmes que acabou um relacionamento destrutivo, tem que convencer uma escritora a vender os direitos do seu livro, e tem outros personagens interessantes. O que esse livro tem de interessante são algumas reflexões que ele faz sobre a vida, o universo e tudo mais.
- Rant de Chuck Palahniuk. Eu sou fã do Chuck. Ele tem uma escrita detalhista impressionante. Esse livro é todo em forma de entrevista. A história de Rant, um serial killer que passava raiva (a dos cachorros) as suas vítimas, é toda contada através das pessoas que o conheceram. Muito bom.
- Slam de Nick Hornby. Sam é um adolescente, skatista, filho de mãe adolescente (a mãe dele tem 32 anos) que de repente se vê com a namorada grávida, e vai ser pai. É um livro legal.
melhor passagem: " Existem muitas diferenças entre um bebê e um iPod. E uma das maiores é que ninguém assalta a gente por causa de um bebê. Não é preciso guardar o bebê no bolso quando a gente pega um ônibus tarde da noite. E, pensando bem, isso deve significar algo, porque as pessoas assaltam a gente em busca de qualquer coisa que valha a pena ter. Ou seja, um bebê não deve valer a pena ter".
- Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons. Um clássico dos quadrinhos, sobre justiceiros. Muito, muito bom mesmo. O filme sai ano que vem.
- E nós chegamos ao fim de Joshua Ferris. Não dei muta bola para esse livro, até fiquei entediada as vezes, mas não é ruim. É sobre uma agência de publicidade e os problemas de seus funcionários quando começa a falir. É narrado por um "nós" bem genérico.
- Como me tornei estúpido de Martin Page. Já falei dele nesse post.
- Assombro de Chuck Palahniuk - Aqui um grupo é unido através de um anuncio de jornal para quem quer ser escritor, e fica retido em lugar que em certo ponto acaba a comida, água e energia. O livro é dividio entre a história do grupo, um poema para cada participante e um conto escrito por cada participante. É um dos livros mais nojentos que já li, Chuck Palahniuk descreve o corpo humano e o que acontece com ele em ricos detalhes. Tive nojo, mas gostei.
- Não me abandone jamais - Kazuo Ishiguro - comprei esse livro para ler na última semana do ano, mas comecei e terminei uma semana antes. Não se deixe enganar pelo título cafona, não é um livro romântico. Pensando bem, tem um romancezinho sim, mas é um livro que te deixa curioso até o fim. E é só no fim que se tem a idéia de tudo que foi lido e da forma como foi contado. Esse não dá para dizer nada sem dar um spoiler. Muito bom.

Então eu aumentei a meta para 2009: 20 livros. E já comecei com um do Philip K. Dick, mas isso eu só conto no ano que vem.

22.12.08

Fim de ano

Hoje eu fui no shopping atrás dos últimos presentes de natal. Não dá, é gente demais e poucas opções interessantes. Mas o shopping vai sortear um carro e, como eu já ganhei uma promoção esse ano, fui lá gastar uns reais e preencher o cupom mais esquisito ever. Eu já preenchi muitos cupons na vida, mas pela primeira vez tinha um campo para o estado civil e outro para número de filhos. Não entendi.

Estou indo para o lagostão para o nosso fim de ano na praia. Deixo aqui a nossa bromélia de natal. :) Até ano que vem!

20.12.08

Treinamento de longo

Já contei a Saga do Vestido, e passei pelo drama do make up e o sofrimento do salto alto. O que eu não sabia é que ia ter que enfrentar o treinamento quase militar da cerimonialista.

Chegamos na igreja e fomos confinados num anexo, mas até aí tudo bem que era só brincadeira entre os amigos, muitas piadinhas sobre os ternos e vestidos e como estavamos todos muito prontos, bonitos e chiques.

A cerimonialista começa batendo palmas para pedir a nossa atenção e pede para que todos sentem que ela tem algumas coisas a dizer. M-e-d-o.

Ela até tentou fazer um estilo stand up, mas ela não era muito engraçada com aquele fone de ouvido tipo agente da CIA. As regras eram as seguintes:
1. Homens do lado direito e mulheres do lado esquerdo. Homens com o braço dobrado a exatos 45º e as mulheres delicadamente segurando o tal braço.
2. Padrinhos do noivo para direita, da noiva para esquerda. E caso a gente não lembrasse da ordem tem a sub-sargenta-cerimonialista lá na frente para nos corrigir e mostrar o caminho.
3. Nada de mascar chiclete. Quem tivesse um na boca tinha que cuspir fora ali na mão dela antes de entrar na igreja.
4. Homens com terno de 3 botões fechar os dois primeiros e deixar o terceiro aberto.
5. Mulheres com bolsa estilo carteira tem segurar em baixo da bolsa na altura do osso da bacia. As de bolsa com alça pequena segura com o braço estendido, mas NÃO pode balançar o braço de jeito nenhum.
6. Não deixar o homem andar mais rápido. Não pode acenar, nada de balançar a cabeça, nem mandar beijinho. Foco no fotógrafo no fim do altar.
7. Só pode sentar depois que o noivo entrar, mas tem que ficar de pé logo depois para a entrada da noiva.

Ela fez a chamada e nós fomos para a porta da igreja.

Depois de esperar um tempão em pé, no salto 10, do lado de fora da igreja, ela nos indicou a hora de entrar. Aqui no Ceará é quente pacas, as igrejas só tem ventilador (fiquei com pena do amigos de terno), então fizemos uma sauna básica e bronzeamento artificial com as luzes da filmagem.

Na saída da igreja eu já estava feliz que ia sentar no ar condicionado do buffet, beber água e depois alguma coisa alcóolica, comer e curtir. Mas eu estava tão enganada. Ainda tinha a foto com os noivos.

Felizmente a cerimonialista-general juntava 4 casais de uma vez. "Faz pose de miss!" ela mandou. Eu respondi "Pode deixar que eu assito America's Next Top Model e sei ser fierce.". Ela não entendeu a minha piada, fez cara feia e eu passei o resto da festa fugindo dela, mas ela não esqueceu de mim. Na hora da noiva jogar o bouquet eu estava na mesa, tranquila e calma, quando vi que estava demorando. Foi aí que escutei o meu nome no alto falante "Karine Marselle venha aqui tentar pegar o bouquet". Eu obedeço, ainda mais quando usam os dois nomes. Não peguei o bouquet (ufa!), mas foi divertido.

Mas o que interessa é que os noivos estavam felizes, apaixonados, o amor é lindo e os amigos são para essa coisas.

PS. A cerimonialista nem imagina que a gente roubou uns docinhos enquanto esperava para bater as fotos. Foi o auge da nossa rebeldia.

11.12.08

Disque-DRs

Ontem eu a Luizinha estavamos no msn falando de DRs, de como tem gente que gosta e perde horas, dias, meses no blá, blá, blá.

A noite eu estava esperando para ver Capitu (visual bonito, mas chata) e num comercial mudei de canal e parei num filme de suspense teen.

A menina do filme fica de castigo porque estrapolou os minutos do celular e tinha que trabalhar de babysitter para pagar a conta. Ela vai tomar conta de duas crianças numa casa far far away no meio do nada. Um serial killer fica ligando para lá aterrorizando a garota. Sabe os 10 minutos iniciais de Pânico? Pois é, estica isso para 90 minutos. Até eu me assustei quando o telefone daqui de casa tocou. O serial killer entra na casa, tem aquela perseguição toda, com chuva, puxão de cabelo, etc. No fim a garota consegue fugir, o maníaco é preso, mas ela termina num hospital com pesadelos.

Vamos ao que interessa nesse filme: o porque do castigo da menina. Ela usou todos os minutos do plano para discutir a relação com o namorado. O garotão vacilou, foi pego beijando outra e estava se desculpando, tentando voltar o namoro. Para isso eles gastaram mais de 500 minutos. Uma coisa que facilmente poderia ter sido resolvida em, hum, 5 minutos? E quando ela está na casa ela atende todos os telefonemas do serial killer porque está esperando o namorado ligar para, wait for it, discutir a relação só mais um pouquinho.

Então, o que aprendemos com esse filme?

1) 95% das DRs de um casal acontecem pelo telefone.
2) Seja lá qual for o motivo da DR tudo pode ser resolvido em 1% do tempo total.
3) Depois de 500 minutos de DR você pode acabar num hospital com pesadelos.

E a mais importante:

4) Serial killers não gostam de DRs.

1.12.08

A saga do vestido

Eu fui convidada para ser madrinha do casamento de um amigo. Um casamento cheio de cerimônia.

Primeiro recebi uma cartinha convidando para ser madrinha. Depois veio o convite oficial com um envelope extra com recadinhos da cerimonialista. Primeiro ela me lembra que eu tenho que estar na igreja meia hora antes, depois ela sugere que o vestido tem que ser longo e que eu devo evitar as cores: branco (óbvio), champagne (variação do branco) e preto.

Eu não entendi o preto, logo ele que é a base de qualquer figurino feminino, que nos deixa elegantes, que é versátil para todas ocasiões. Se alguém souber me explica, please.

A última vez que eu comprei um vestido para um casamento foi em 2003 e de lá pra cá usei em todos casamentos que fui. Um vestido muito legal, que eu posso engordar ou emagrecer que fica bom de todo jeito. Anyway, achei que era hora de renovar e comprar um vestido para os próximos 5 anos.

Eu descobri que é uma tarefa difícil, pelo menos para mim. Primeiro que as cores opcionais ao preto não são legais: amarelo (aquele bem forte e claro), verde bandeira, azul royal, azul ou verde piscina, pink ou rosa, vermelho claro (argh!). Depois, os vestidos longos de festa tem muitas pedras, frufrus, babados, tudoaomesmotempoagora, são pesados, e se dividem em duas modelagens: tomara que caia e ombro único. Quem me conhece sabe que primeiro vem conforto.

Na primeira loja eu experimetei 4 vestidos, nenhum oficilamente longo de festa, mas todos confortáveis: um rosa (sim, Luizinha, eu vesti um rosa e gostei tá?), um lilás/roxo, um verde (que o corte era bonito mas a cor não), um meio azul escuro/verde escuro/roxo (muito bonito, mas ficou grande). Nenhum que eu fosse poder usar nos próximos casamentos sem que lembrasse desse. Ok, next!

Na segunda loja experimetei 2. Um bordeaux (nome chique da cor vinho) e um super estampado colorido (muito legal). As vendedoras da loja até se esforçaram, mas concluímos que estampado super colorido ia me render um olhar repressor da cerimonialista, e estampado enjoa logo.

Na terceira loja, já meio de saco cheio de experimentar roupa e achando que ainda ia ter que fazer isso outro dia, achei um azul marinho que agradou e bingo! é esse. Azul marinho, básico, alguns detalhes em branco, perfeitamente adaptável para os próximos casamentos.

A saga do vestido termina aqui, mas ainda tem o drama do make-up/cabelo e o sofrimento do salto alto.

O que a gente não faz pelos amigos.

19.11.08

Transporte alternativo

A vovó Sheila vem nos visitar em janeiro. Sabendo que ela adora fazer um cruzeiro volta-ao-mundo fiz a seguinte pergunta:

"Nick, a sua mãe vem de navio?"

Resposta:

"Só se for navio espacial."

phone home.

16.11.08

Book Report (2)

Como Me Tornei Estúpido de Martin Page

Ainda vou fazer o prometido Momento TOC livros 2008, esse é só um aquecimento.

Esse ano eu li dois livros do Martin Page, esse do título do post e um chamado "A gente se acostuma com o fim do mundo". Confesso que comprei os dois pelos títulos, e os dois são bons, mas vou falar do primeiro.

Esse livro conta a história de Antoine, um rapaz de 25 anos muito inteligente, que lê bastante, se informa de tudo, sofre com as mazelas do mundo e por isso ele se sente mal, triste, depressivo. A maldição da razão.

Antoine acha que se tornar estúpido ele irá sofrer menos pois não se preocupará tanto e poderá desfrutar de outros prazeres. Sua primeira tentativa é se tornar alcoólatra, ele acha que os bêbados não se preocupam com o que falam, não pensam muito e diz que "os alcoólatras são compreendidos, tem consideração médica e humana. Ninguém pensa em compadecer-se das pessoas inteligentes.". Ele vai até a biblioteca local e pega todos os livros que falam sobre bebidas e alcoolismo, depois ele vai até um bar buscar o que ele chama de um Yoda do uísque. Ele acha um mentor que o prepara para tudo que ele vai sentir ao se tornar um alcóolatra, mas depois de meio copo de cerveja Antoine entra em coma alcoólico.

No hospital ele decide se matar para poupar seus amigos de sofrer com ele, "eu sou tão pouco dotado para viver que talvez me realize na morte". Depois de uma conversa com o doente vizinho, Antoine descobre que existe um curso para suícidas, para que eles não cometam erros ao se matar (e o curso tem gift shop e tudo mais). Mas isso também não funciona para Antoine.

Ele conta aos seus amigos a sua decisão de se tornar estúpido e procura o seu médico que lhe dá um remédio chamado Felizac. Com esse remedinho Antoine passa a não se preocupar tanto e começa a comprar bens, tem que arranjar um emprego para se sustentar, fica muito rico, compra mais coisas (que ele não deseja nem precisa, mas acha que tem que ter. É um comprador e não um consumidor).

Antoine se torna estúpido. Isso não agrada seus amigos e nem o faz feliz.

O que acontece? É um livro divertido, curto, lê-se rapidinho e se dá boas risadas. Vale a pena.

12.11.08

Momento TOC Nerds na tv






Os nerds estão na moda, o que era meio ridículo nos anos 80-90 passou a ser legal, thanks to Mr. Steve Jobs e Mr. Bill Gates, e hoje somos todos nerds.

Então na tv eu tenho os favoritos.

1- Dr.Reid de Criminal Minds. Ele tem uma memória espetacular a ponto de numa dessas investigações fizeram uma pergunta para ele e o comentário do policial local foi "tô vendo que vocês trazem um computador próprio". O visual é quase anos 70, mas ele não faz feio.

2- Sheldon de The Big Bang Theory. É uma série de nerds, ou será geeks, eu nunca sei a diferença. Sheldon não entende necessidade de interação humana e tudo para ele é uma experiência científica. Quem mais iria se fantasiar de efeito doppler? Ele não tenta ser normal como os outros nerds da série e por isso ele é o mais divertido. Ele tem as camisetas mais legais da tv.

3- Chuck de Chuck. O Chuck deixou a faculdade de engenharia para trabalhar na Buy More, mas ele tem um cérebro que contém todas as informações secretas do mundo da espionagem. E ele é lindo.

4- Dwight de The Office. Bears, beets, Battlestar Galactica. Mora na fazenda de beterraba com o primo Mose (adoro), coleciona bobbleheads, é fã do Senhor dos Anéis e Star Wars, adora rock metal, se veste sempre com camisa em tons de amarelo/mostarda e é puxa-saco do chefe.

5- Dexter de Dexter. Sim, além de serial killer ele também é nerd. Ele entende tudo de sangue, pesquisa suas vítimas com afinco, tem uma casa super arrumadinha e nada escapa sua percepção.

6- Gil Grissom de CSI. O que dizer de um cientista forense especialista em insetos e afins? Um nerd de respeito.

7- Dr. House de House. O maior de todos. Nerd, geek, CDF, inteligente, gênio, you name it, e tem bom gosto musical.

8- Charlie Epps de Numbers. Matemático brilhante que usa as fórmulas e teorias para ajudar seu irmão a localizar e prender bandidos. Se você não gosta de matemática, assite essa série que o Charlie vai fazer você querer abraçar uma calculadora.

9- Liz Lemon de 30 Rock. Liz é uma nerd-pop, sua série é cheia de referências a Star Wars, ela adora comer os salgadinhos Sabor de Soledad, um genérico mexicano e fala alemão (ou quase).

10- Sawyer de Lost. Ok, sei que tem gente protestando, mas acompanhem meu raciocínio. Ele é que mais lê na ilha, é ele que faz todas as referências a Star Wars, ele até assistia Little House On The Prarie. Os apelidos que ele dá todos tem um fundo engraçadinho-pop. Ele pode até conseguir esconder essa nerdice toda atrás da imagem cool, mas quem usa óculos fundo de garrafa na ilha é ele.

7.11.08

Natal-Recife

O marido da minha prima fez uma super festa de 40 anos em Natal. Nós aproveitamos o convite da festa e a data de entrevista no consulado dos EUA em Recife e fizemos um road trip.

A estrada de Fortaleza para Natal é uma reta só. O asfalto da BR aqui no CE é um remendo gigantesco, mas no RN é bom (com excessão de uns dois buracos na volta). A paisagem é assim:

céu azul com nuvens que nem a abertura dos Simpsons


único morro na estrada (morrinho para os íntimos)

depois do morro a vegetação é de cactus como esse


e finalmente o Morro do Careca em Natal

Natal é menor que Fortaleza, a maioria dos hotéis fica na praia de Ponta Negra que tem uma vibe de cidade pequena de veraneio. A praia é tranquila, boa para surfar (quem gosta de ondas cheias), e tem bons restaurantes.

Depois de 4 dias jiboiando na piscina do hotel (que tinha hidromassagem com vista para o mar) fomos para Recife. A estrada está em obras de Natal para João Pessoa e de lá para Recife. Estão duplicando e dizem que no fim de 2009 estará pronto. Não bati fotos desse trecho, mas é uma paisagem totalmente diferente, com mais árvores, muita plantação de cana e treminhões (caminhões para carregar cana - enormes) circulando. Chegamos a Olinda:

verde, amarelo, azul e branco

Muitas ladeiras depois fomos para Recife. A Luizinha a-d-o-r-a Recife, ela está lá agora. Eu confesso que não consigo me achar tão fácil na cidade, é ponte para cá, ponte para lá. Fomos a Recife com um objetivo, e depois de ter o visto renovado - direto para estrada de volta, mas paramos outra vez em Olinda para almoçar.

Paramos em Natal outra vez e ficamos mais um dia aproveitando a piscina com hidromassagem. O Nick ainda foi explorar a área em volta do Morro do Careca e bateu essas fotos:


árvore no meio das pedras


praia deserta da aeronáutica

E na estrada de volta, perto de Mossoró bati essa última foto da arte local, ou "o que fazer com seu fusca velho e um ventilador enorme":