6.2.09

Passeios cariocas

Essa semana eu fiz dois passeios legais. Fui na roda gigante que está instalada dentro do Forte de Copacabana e na exposição do Vik Muniz no MAM.



A roda é legal. Primeiro a gente entra numa tenda que fica passando cenas de outras cidades que sediaram as olimpíadas e dos atletas brasileiros em ação. Felizmente a fila era pequena e só fiquei nessa tenda uns 10 minutos. Aí fui para outra fila para entrar no carrinho/gôndola/cesta da roda. A roda faz umas três paradas no início e depois dá umas 4 voltas completas, o negócio todo dura uns 5 minutos. A vista é linda. Lá no flickr tem mais fotos.




A exposição do Vik Muniz é fantástica, quem estiver no Rio até 8 de março eu recomendo. Ele usa materias diversos e inusitados como chocolate, caviar, geléia, soldadinhos de plástico, linha, terra, lixo, revistas, computadores e muitos outros.


Ele pode pegar obras conhecidas como La Japonaise do Monet e fazer uma versão em pigmento (areia colorida para os leigos que nem eu), ou uma fotografia conhecida e fazer uma colagem de papel em tons de cinza. Com soldadinhos de pástico ele faz um soldado maior, com caviar ele faz um Frankenstein e com lixo ele faz uma portrait de um catador de lixo. Todas essa peças são montadas e fotografadas, depois ele desfaz tudo. Tem uma sequência que ele fez desenhos com uma escavadeira numa mina e bateu as fotos de um helicóptero, e do lado ele faz o mesmo desenho num montinho de terra com o dedo e fica igual, não dá para saber qual foi com a escavadeira. Eu também gostei das de arame e das de linha. O legal é olhar de longe e depois chegar bem pertinho e ver coisas que nem se imaginava.


Mas eu vou dizer qual foi a que tirou o meu sono: a Medusa Marinara. Nunca mais vou olhar para um prato de spaguetti do mesmo jeito.

4.2.09

Depois do Elton John

Photobucket



Fomos ao show, as três sobrinhas da Tia Helô - bom, na verdade da Tia Elô, porque o nome dela era Eloysa, escrito assim mesmo, sem agá e com ipisilone; mas deixa para lá que só a novela do nome já dava uns cinco posts e rendeu centenas de milhares de "Ais Jesuses" ao longo da vida dela.

Chegamos cedo, ainda preocupadas com a possibilidade de chuva. Bobagem. Reginaldo tem mais mojo (mesmo!!) e melhores contatos celestes que a Madonna - inclusive o poderoso lobby da própria Tia Elô - portanto só choveu uma garoinha de nada, lá no meio do show, mais parecia um vaporizador destes de boate, contratado especialmente para refrescar a platéia. Durou meia música e foi embora. Se você está aí se perguntando quem é este Reginaldo, é o próprio: Reginald Kenneth Dwight, também conhecido como Sir Elton John.

Chegamos e ficamos bem impressionadas com a organização e a quase ausência do sentimento de vaca-a-caminho-do-abate que eu sempre tenho com aquelas baiazinhas que organizam a passagem pelo guichê. Não teve empurra-empurra na entrada, nenhunzinho. Na saída teve um cem metros com barreiras por conta dos camelôs com isopores de cerveja e das barraquinhas de pipoca. Tirando isso, que não há organização que dê jeito (não no Rio de Janeiro), estava tudo perfeito.

Platéia eclética, estava espantada com a quantidade de gente mais nova. Como imaginei, a galerinha teen só sabia do Rei Leão para cá e uma ou duas das mais emblemáticas dos anos 70. O que eu não imaginava era o furor, uterino mesmo, que algumas meninas tinham pelo James Blunt. Kaká falou disto anteriormente.

Surpreendente que um rapazinho com cara de aluno de colégio interno desperte tais paixões. Eu fiquei analisando o jeitinho dele, quase um coroinha rosado. Tia Elô ia A-DO-RAR, chamá-lo de pintinho, como ela chamava seus alunos, suspirar uns 200 Ais Jesuses pela carinha de Jovem Bob Dylan sem drogas e de barba feita do Blunt. Ela não ia gostar muito da hora em que ele subiu no piano, mas no total acho que ela ia considerá-lo um jovem adorável e bem-comportado.

Mas não era como eu imaginava. Eu sempre imaginei um show de abertura do Elton com alguma mulherona abusada como a Amy Winehouse, com vestido curto e voz poderosa. O Blunt fez o que pôde, e é bom músico, com boa banda, mas eu sou da época em que o cara do show principal aparecia vestido de estátua da liberdade, de botas plataforma altíssimas, óculos de plumas e paetês. James Blunt simplesmente não tem atitute para abrir um show daqueles.

Mas também não foi um show DAQUELES da década de 70, ou mesmo do início da década de oitenta, quando ele cantou Your Song no Central Park para meio milhão de pessoas, vestido de Pato Donald. Reginaldo está mais fashion, mais contido nas atitudes, acho que o Grau de Cavaleiro subiu à cabeça e ele está tentando ficar mais David Niven (AGORA ninguém com menos de quarenta vai saber do que estou falando - procurem na Wikipedia). Entre as músicas, uma atitude meio de político em campanha, dedinho apontado para a pista VIP e um Thank You moldado nos lábios. Ficamos o tempo todo imaginando para quem ele apontava tanto o dedo, será que eram os garotos que ele estava selecionando para a festinha de depois do show no camarim? Vai saber...

Não era mais o dionisíaco e aloprado Elton da juventude. Não mesmo. Só que Reginaldo ainda é Reginaldo, apesar de coroa, casado e cavaleiro da rainha. A casaca tinha um foguetinho vermelho nas costas (com ele em cima, claro) e era toda rebordada de letras vermelhas (vide foto). Aliás, como ele conseguiu ficar o show inteiro com aquela casaca me espanta até agora. O crucifixo no pescoço devia pesar uma tonelada.

Pouco importa. Não estamos mais mesmo na década de 70. Show comprido, animado, ele mandando ver no piano, igualzinho antigamente. Igualzinho antigamente, lá estavam o Davey Johnstone na guitarra e o Nigel Olsson na bateria. O baixista Dee Murray não estava lá, nem o maravilhoso carequinha Ray Cooper, FANTÁSTICO percussionista, mas a banda estava afiada e alegre. Show perfeito, para garotada pular, para todo mundo cantar e para músico assistir de boca aberta. Eu cheguei em casa rouca e com as pernas doendo, e pedindo à Tia Elô que não permita que ele leve mais 14 anos para voltar por aqui!

Ai, Jesus!

1.2.09

Aberto da Australia

Hoje eu acordei cedo para ver a final do Australian Open que foi entre Roger Federer e Rafael Nadal. Eu não sei nem para quem torcer, eu gosto é ver um jogo bom. (ok, confesso que torci um pouco mais pelo Federer)

Eu sou fã do Federer, acho que ele tem um estilo clássico e bonito de jogar tênis, batidas precisas e ele é cool. Também gosto muito do Rafael Nadal, ele é forte, rápido, preciso e tem muita energia. Ano passado foi o ano dele, e pelo jeito que começou, 2009 também será o ano dele.

Foi um jogo excelente, pontos que demoravam a terminar, backhands certeiros, muitas bolas trocadas e velocidade, muita velocidade naquelas batidas. O jogo foi a 5 sets, Nadal venceu o primeiro e o terceiro, e Federer o segundo e o quarto.

Nadal aproveitou mais as vitaminas do leitinho australiano, está de figurino novo e parou de ficar puxando a cueca. Assim ele venceu o quinto set por 6x2. Eu nunca tinha visto o Federer perder a cabeça. Pausa. Entendam que ele é suíço e 'perder a cabeça' significa uma reclamaçãozinha de nada. Continuando. Nadal manteve a calma, e mereceu esse título.

Eu quero muito que o Federer iguale o Pete Sampras (também sou fã) em grand slams vencidos, falta só um. Ainda tem Roland Garros, Wimbledon e o US Open.

Olha Roger, enxuga essas lágrimas (sim, ele chorou um pouquinho no fim do jogo), recupera esse mojo porque do jeito que o Rafa está, você vai ter que suar muito essa faixa na cabeça.

Rafael Nadal, Campeão do Australian Open 2009 e #1 do mundo

29.1.09

Momento TOC Top 5 músicas de fossa

Eu vi esse meme no Whatever e eu adoro uma lista. Já fiz um post com love songs, e agora esse com as de fossa. Tem tanta música de fossa que fica difícil escolher só 5.

1- Black
Quem: Pearl Jam
Mometo fossa: não canso de repetir, a voz do Eddie Vedder é delícia nos meus ouvidos, e como ele quase não canta coisas alegres não faz diferença, adoro ele gemendo nos fones do iPod. Se for para curtir uma fossa que seja com um pouquinho de tesão. Black é super triste, e é sobre fim de relacionamento e ele canta sentindo a dor “And now my bitter hands cradle broken glass, Of what was everything, All the pictures sad, all been washed in black, tattooed everything".

2. The Winner Takes It All
Quem: ABBA
Momento fossa: confesso que não gostava muito dessa música, mas a interpretação da Meryl Streep me fez dar uma segunda chance, e é uma música de fossa digna de top 5. "Somewhere deep inside you must know I miss you, but what can I say, rules must be obeyed".

3. You Oughta Know
Quem: Alanis Morissette
Momento fossa: a raiva faz parte do processo, a Alanis canta essa música com tanta raiva que dá vontade de socar tudo. É raiva para fora! Vai se fu...!

4. Re-Offender
Quem: Travis
Momento Fossa: essa junto com uma garrafa de qualquer coisa alcoólica e repetindo o mantra “but I’m fooling myself, I’m fooling myself...”

5. I Want Love
Quem: Elton John
Momento fossa: Deprime logo de vez. E ainda tem esse clipe com o Robert Downey Jr com cara de fossa mesmo. A Tia Helo era fã do Elton. "A man like me is dead in places, other men feel liberated. I can't love shot full of holes, don't feel nothing..." Ah, é um fossa só.

O Bon Jovi é o Rei da Fossa, desde Never Say Goodbye, passando por Always até This Ain't a Love Song, não dá para escolher só uma.

Antídoto para essa fossa toda:
Don't Stop Me Now
Quem: Queen
Essa música tira qualquer um da fossa, e a Tia Helo também era fã do Freddy Mercury.

25.1.09

Classificação leite x pilha



Eu fui contar para o Nick como era o filme Australia, que, para mim, se resumiu em 3 horas de Hugh Jackman (macho-que-é-macho): sem camisa, com camisa, suando, cavalgando, beijando a Nicole Kidman, atravessando o deserto, dando porrada etc.

No fim eu disse que o leitinho australiano que deram para ele era do tipo AAA.

A resposta do Nick foi essa:

"Leitinho tipo AAA ? Nao conheco a classificacao de leitinho, mais se for a mesma da pilha, tipo AAA é a menor que tem, menor do que o dedo mindinho de um recem nascido, e isso da Huge Jackoff ?"


E aí Nicole? Pilha ou Leitinho AAA?

Pô Nick, o cara é o Wolverine.

PS. A Tia Helo não ia gostar nada desse trocadilho que o Nick fez, mas ela diria uns 210 "Ai, Jesus!" para Australia, metade deles para o Hugh Jackman.

20.1.09

Antes do Elton John

A Tia Helo era super fã do Elton John e , em sua homenagem e porque gostamos, eu, Sue e Luizinha fomos ao show dele aqui no Rio. Mas quem ficou responsável em fazer um post sobre o show foi a Sue. Aguardem.

Eu vou falar do show antes do EJ. Quando soube que era o James Blunt que ia abrir para o EJ fiquei desanimada, eu só conhecia aquelas músicas deprimentes que tocam nas novelas. Fiquei tranquila que a produção proíbe objetos cortantes e armas de fogo, senão o suícidio coletivo ia ser grande. Para passar por essa experiência eu bebi algumas cervejas e aqui estão 5 observações sobre o show do James Blunt.

1.Ele tem músicas alegres, e com uma batida pop boa. Confesso que até gostei da última que ele tocou (não vou lembrar o nome).
2.Ele é bom de palco, simpático, empolgado, e, acreditem, alegre.
3.Ele não consegue dar aqueles agudos ao vivo, então as músicas ficam um pouco menos irritantes.
4.Ele ganha pontos por honestidade, toda vez que ele ia cantar uma das músicas-para-cortar-os-pulsos ele avisava "here's another miserable song".
5.Eu não sabia que ele tinha tantos fãs. Do nosso lado tinha uma garota que assim que ele entrou no palco ela começou a chorar, aos prantos, e só parou na última música. Aliás, perto da gente várias pessoas sabiam cantar músicas além das de novela. Essas pessoas sumiram depois que o show dele acabou.

18.1.09

Traduções tenebrosas

Na ida para o aeroporto de Fortaleza tem, na lateral de uma passarela, um outdoor com a foto de uma mulher e um cartaz "Bom Retorno". Ok, deve ter gente que deseja bom retorno, mas um "boa viagem" seria melhor afinal tem pessoas que estão indo e não voltando né?

Anyway, embaixo desse "Bom Retorno" estava a tradução em inglês:

"Have a nice coming back."

É verdade. Eu tenho testemunha.

A primeira reação foi: wtf? E nem foi o tradutor do google porque eu tentei e deu "good return".

Prometo bater uma foto quando eu retornar, ou melhor, quando eu tiver um "nice coming back".

16.1.09

Temporada carioca


Malas prontas. Vou sair do calor do Ceará para sentir calor no Rio de Janeiro.

Luizinha, prepara o bife à milanesa e enrola os brigadeiros que eu estou chegando. :)

11.1.09

Mais uma do Jones (4)

Ontem a noite o Jones, meu melhor-amigo-de-todos-os-tempos, chegou no bar e...

Jones: Perdi o meu celular.
Kaká: Onde??
Jones: No bloco da cachorra.
Kaká: Como assim?
Jones: Sei lá, deve ter caído do bolso.
Kaká: E você encontrou o pessoal lá?
Jones: Não, eles já tinham ido embora. Só fui lá deixar o celular e vim para cá.

10.1.09

+Filmes

São vários e o post é longo.

Gran Torino

Clint Eastwood faz um vovôzinho mal-humorado (ainda tem hífen?), que acabou de ficar viúvo e mora num bairro que está dominado por imigrantes asiáticos. Ele é praticamente o Dirty Harry da terceira idade.

Ele adora segurar sua arma e ameaçar quem tira o sossego dele. Um dia o vizinho vietnamita sofre uma pressão da gangue local para roubar o carro do Clint, que vem a ser um Gran Torino. Aí, a gangue aparece na vizinhança para ameaçar o garoto e o Clint, macho-que-é-macho, os coloca para correr. Os vizinhos ficam todos agradecidos e colocam muitos presentes na porta. A família do garoto descobre que ele tentou roubar o carro e oferece para que ele trabalhe para o Clint por uma semana. O Clint fica amigo do garoto, da irmã dele e até da vó.

O Clint ensinando o garoto a ser macho é muito engraçado, ainda mas na parte que ele fica chamando o barbeiro por nomes nada agradáveis. Aliás ele é o rei do apelido politicamente incorreto.
A gangue volta e ataca a irmã do menino e ainda distirbui tiros na casa. Mas eles esqueceram quem é Clint Eastwood.

Contar mais estraga.

Eu gostei muito desse filme. A Tia Helo ia gostar do padre e do Clint, já do resto eu tenho minhas dúvidas. 217 "Ai, Jesus!" para o Gran Torino.


Changeling (A Troca)
Outro filme dirigido pelo Clint Eastwood (vovôzinho ativo!). Só para começar, eu não tenho muita paciência para as caras e bocas da Angelina Jolie, #prontofalei.

No filme o filho dela some e depois de um mês a polícia corrupta de Los Angeles devolve um garoto qualquer para ela. De cara ela diz que aquela criança não é dela, mas a polícia insiste que é sim e ela é que é louca.
Ela vai para um hospício, mas felizmente ela tem o pastor John Malkovitch que a ajuda a sair do perrengue.

A reconstituição de época é muito boa, mas é um filme lento e no fim eu fiquei com a sensação que nada, além do óbvio, aconteceu.

A Tia Helo diria uns 93 "Ai, Jesus!" antes de tirar uma sonequinha.


Milk
Esse filme conta a história de Harvey Milk um homossexual assumido que se tornou vereador (?, em inglês é supervisor) de São Francisco ao defender as causas gays e foi assassinado por outro vereador, Dan White, que também matou o prefeito.

Harvey chega a São Francisco com seu namorado e ao tentar estabelecer um negócio no bairro Castro logo vê a discriminação e preconceito. Ele tenta 3 vezes se eleger, e só consegue na quarta, ele não conseguia que os gays ricos o apoiassem. Mas o seu grande momento foi defender o não para a tal proposition 6, que era para proibir que gays lessionassem nas esclas públicas da California.

Sean Penn está muito bem no papel do Harvey, mas eu gostei mesmo foi do Emile Hirsch (Speed Racer para os íntimos) que faz Cleve. E tem muitas cenas reais misturadas com as filmadas. É dirigido pelo Gus Van Sant, e eu não via nada dele desde que fiquei traumatizada com o péssimo Last Days.

Mas eu gostei de Milk. A Tia Helo não era clueless, ela era fã do Freddy Mercury e do Elton John, e como boa católica e professora ela ia gostar da proposta polítca do Harvey. Ela só diria 139 "Ai, Jesus!" para as cenas, hum, menos convencionais.


Revolutionary Road
Ou, o que aconteceria com Rose e Jack se o Titanic não tivesse afundado.

Brincadeira. Esse filme é muito bom.

Leo e Kate fazem um casal que para os vizinhos é especial, moderninho, mas estão profundamente insatisfeitos com sua vida classe média. Eles moravam na cidade e tinham grandes planos para suas vidas quando ela ficou grávida e eles se mudaram para a vida pacata dos burbs, suburbs. Ele passou a trabalhar num escritório, num cubículo, num trabalho desinteressante e ela virou uma dona de casa. Nos 30 anos dele, ele está deprimido e desiludido, e ela frustrada, mas ainda assim ela procura uma saída para a vida que eles levam tendo como solução uma mudança para Paris. Na França ela iria trabalhar enquanto ele ia 'se achar'. Os vizinhos fingem achar tudo ótimo, afinal os Wheelers são moderninhos, mas por trás acham tudo uma grande bobagem (disfarçando a inveja), o único que vê atráves do casal é o filho esquisofrênico da vizinha.

Eventos acontecem e as coisas mudam de rumo.

O Leo fica com mais cara de criança ainda naquele look anos 50/60, mas entrega emoção bem, e a Kate Winslet merece todas as indicações.

Eu gostei. A Tia Helo iria dizer uns 315 "Ai, Jesus!", conflito emocional entre casais é uma coisa que ela não entederia.


Rede de Mentiras
Leo Di Caprio está no Oriente Médio como agente da CIA e passa o filme inteiro falando no celular com um Russell Crowe gordinho. Eles ficam confabulando sobre maneira de pegar o terrorrista mor, só que Russell está no conforto do lar e vê a guerra via satélite. Leo está in loco e passa por maus bocados.

O que eu achei mais interessante nesse filme foi a postura do personagem do Russell Crowe. Ele faz aquele americano médio (lembra até o Grissom de CSI) que entre levar os filhos no colégio e fazer o café da manhã ele resolve o que o Leo vai fazer numa praça lá no Iraque. E quando ele vai até a Jordania negociar com o resposável local parece que ele está numa mesa de bar. Aliás ele está mais para uma tia fofoqueira resolvendo os problemas do Oriente Médio.

Caro Ridley Scott, a intenção foi boa, mas faltou alguma coisa.

A Tia Helo ia se acabar de tanto "Ai, Jesus!", tem tortura, tem morte, tem terrorristas, tem muita gente sofrendo e aquele gordinho só faz olhar uma tv gigante e falar no telefone.



The Curious Case Of Benjamin Button
Benjamin nasceu velho e foi ficando jovem ao longo da vida. Eu acho essa idéia genial. O filme é loooongo, quase três horas, a primeira hora é quase toda na infância de Benjamin, que foi deixado bebê (velho, com catarata e artrite) na porta de um asilo de velhos. A metade do filme é a que demora mais, quase não passa, e é focada no começo da vida adulta de Benjamin. É quando ele reencontra Daisy, sua paixão desde criança é que o filme engrena e passa rapidinho. Bom, não sei se foi isso ou o fato de que nesse ponto o Brad Pitt já estar l-i-n-d-o. E ele vai ficando cada vez melhor.

O filme é baseado num conto de F.Scott Fitzgerald (aliás só a idéia central do conto é aproveitada, o resto é diferente). Eu achei curioso o nome da paixão do Benjamin do filme ser Daisy (já que no conto ele se apaixona pela Hildegarde), que é o amor da vida de outro personagem de F. Scott: O Grande Gatsby (que no filme foi feito pelo Robert Redford, que podia ser pai do Brad Pitt de tão parecido).

Quando ele é velho os outros assumem que ele já sabe tudo quando na verdade ele está só descobrindo, e no fim ele é um jovem com uma vida inteira passada.

O que eu detestei no filme foram as cenas da velha com a filha no hospital que ficavam interrompendo a narração do passado. Totalmente dispensável.

E uma das cenas que mais gostei foi Benjamin narrando os acontecimentos que levaram ao acidente de Daisy. (ops, pequeno spoiler)

A maquiagem e efeitos especias para fazer Brad Pitt e Cate Blanchett velhos e novos são excelentes. O Brad Pitt adolescente desse filme era o mesmo que estar vendo ele em Thelma & Louise (aliás, a barriga tanquinho ainda está lá).

A Tia Helo ia gostar do Benjamin, afinal todos os velhinhos do asilo o adoravam. 53 "Ai, Jesus!" para O Curioso Caso de Benjamin Button.

8.1.09

Conversas iPodianas (10)

E na primeira corrida do ano o shuffle do iPod mandou uma sequência (sem trema) rebelde.

- I Predict a Riot - Kaiser Chiefs
- Street Fighting Man - Rolling Stones
- Rebel Rebel - David Bowie
- B.Y.O.B - System of a Down
- Revolution - versão do Grandaddy

Corri animada. :)

7.1.09

Momento Toc Livros (2)

Ano passado eu escrevi esse post contando que mantenho um caderninho com os livros que leio e que o meu objetivo para 2008 era ler mais de 11 livros. Consegui! Foram 18. Aí vai a lista:

- Sushi For Begginers da Marian Keys. Livro mulherzinha, para mulherzinhas. Não é o melhor dela, mas diverte.
- Sapatos de Arrasar de Laura Levine. Ganhei no Natal 2007. Uma porcaria, ruim demais, l-i-x-o, tenho até vergonha de dizer que li.
-Persuasão da Jane Austen. Muito bom, esse livro tem uma heroína mais velha, as mesmas situações dos outros livros e é sempre bom.
- O Fundamentalista Relutante de Mohsina Hamid - é interessante a visão de um paquistanês no antes e depois do 11/09, mas o narrador da história é muito chato.
- A Interpretação do Assassinato de Jed Rubenfeld. É um livro de mistério envolvendo personagens reais como Freud e Jung. É tipo aquele livro do Jô Soares, O Xangô de Baker Street.
- Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago. Muito bom. É um livro sobre civilização e sensações.
- On Chesil Beach de Ian McEwan. Em protuguês saiu como Na Praia. Eu gostei muito desse romance sensível sobre um casal jovem e virgem, nos anos 60, na sua noite de núpcias. Muito bom.
- Cartas a Um Jovem Contestador de Christopher Hitchens. Quem não conhece o autor é uma boa maneira de saber um pouco de suas idéias. Esse jornalista britânico é conhecido por seus pontos de vista e mestre na arte do debate. Nesse livro ele indica livros, autores, apresenta idéias a serem debatidas a um aluno X que pode ser qualquer um de nós.
- The Complete Beatles Chronicle de Mark Lewisham. Esse livro fica na cabeceira da minha cama. Gosto de ver as fotos e de ler sobre as sessões de gravação das música. Terminei de ler todas as introduções dos capítulos, que são divididos por anos de 1958 a 1970.
- Extremely Loud & Incredibly Close de Jonathan Safran Foer. Esse é um dos autores novos que mais gosto. Nesse livro ele conta a história de Oskar, um garotinho de 9 anos cujo pai morreu nas torres gêmeas. É um livro interativo com fotos e desejos. Ele intercala a jornada de Oskar com a de seus avós, judeus que imigraram da Europa na segunda guerra.
Frase: "The less was said, the more misunderstood."
- A gente se acostuma com o fim do mundo de Martin Page. Conta a história de um produtor de filmes que acabou um relacionamento destrutivo, tem que convencer uma escritora a vender os direitos do seu livro, e tem outros personagens interessantes. O que esse livro tem de interessante são algumas reflexões que ele faz sobre a vida, o universo e tudo mais.
- Rant de Chuck Palahniuk. Eu sou fã do Chuck. Ele tem uma escrita detalhista impressionante. Esse livro é todo em forma de entrevista. A história de Rant, um serial killer que passava raiva (a dos cachorros) as suas vítimas, é toda contada através das pessoas que o conheceram. Muito bom.
- Slam de Nick Hornby. Sam é um adolescente, skatista, filho de mãe adolescente (a mãe dele tem 32 anos) que de repente se vê com a namorada grávida, e vai ser pai. É um livro legal.
melhor passagem: " Existem muitas diferenças entre um bebê e um iPod. E uma das maiores é que ninguém assalta a gente por causa de um bebê. Não é preciso guardar o bebê no bolso quando a gente pega um ônibus tarde da noite. E, pensando bem, isso deve significar algo, porque as pessoas assaltam a gente em busca de qualquer coisa que valha a pena ter. Ou seja, um bebê não deve valer a pena ter".
- Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons. Um clássico dos quadrinhos, sobre justiceiros. Muito, muito bom mesmo. O filme sai ano que vem.
- E nós chegamos ao fim de Joshua Ferris. Não dei muta bola para esse livro, até fiquei entediada as vezes, mas não é ruim. É sobre uma agência de publicidade e os problemas de seus funcionários quando começa a falir. É narrado por um "nós" bem genérico.
- Como me tornei estúpido de Martin Page. Já falei dele nesse post.
- Assombro de Chuck Palahniuk - Aqui um grupo é unido através de um anuncio de jornal para quem quer ser escritor, e fica retido em lugar que em certo ponto acaba a comida, água e energia. O livro é dividio entre a história do grupo, um poema para cada participante e um conto escrito por cada participante. É um dos livros mais nojentos que já li, Chuck Palahniuk descreve o corpo humano e o que acontece com ele em ricos detalhes. Tive nojo, mas gostei.
- Não me abandone jamais - Kazuo Ishiguro - comprei esse livro para ler na última semana do ano, mas comecei e terminei uma semana antes. Não se deixe enganar pelo título cafona, não é um livro romântico. Pensando bem, tem um romancezinho sim, mas é um livro que te deixa curioso até o fim. E é só no fim que se tem a idéia de tudo que foi lido e da forma como foi contado. Esse não dá para dizer nada sem dar um spoiler. Muito bom.

Então eu aumentei a meta para 2009: 20 livros. E já comecei com um do Philip K. Dick, mas isso eu só conto no ano que vem.

22.12.08

Fim de ano

Hoje eu fui no shopping atrás dos últimos presentes de natal. Não dá, é gente demais e poucas opções interessantes. Mas o shopping vai sortear um carro e, como eu já ganhei uma promoção esse ano, fui lá gastar uns reais e preencher o cupom mais esquisito ever. Eu já preenchi muitos cupons na vida, mas pela primeira vez tinha um campo para o estado civil e outro para número de filhos. Não entendi.

Estou indo para o lagostão para o nosso fim de ano na praia. Deixo aqui a nossa bromélia de natal. :) Até ano que vem!

20.12.08

Treinamento de longo

Já contei a Saga do Vestido, e passei pelo drama do make up e o sofrimento do salto alto. O que eu não sabia é que ia ter que enfrentar o treinamento quase militar da cerimonialista.

Chegamos na igreja e fomos confinados num anexo, mas até aí tudo bem que era só brincadeira entre os amigos, muitas piadinhas sobre os ternos e vestidos e como estavamos todos muito prontos, bonitos e chiques.

A cerimonialista começa batendo palmas para pedir a nossa atenção e pede para que todos sentem que ela tem algumas coisas a dizer. M-e-d-o.

Ela até tentou fazer um estilo stand up, mas ela não era muito engraçada com aquele fone de ouvido tipo agente da CIA. As regras eram as seguintes:
1. Homens do lado direito e mulheres do lado esquerdo. Homens com o braço dobrado a exatos 45º e as mulheres delicadamente segurando o tal braço.
2. Padrinhos do noivo para direita, da noiva para esquerda. E caso a gente não lembrasse da ordem tem a sub-sargenta-cerimonialista lá na frente para nos corrigir e mostrar o caminho.
3. Nada de mascar chiclete. Quem tivesse um na boca tinha que cuspir fora ali na mão dela antes de entrar na igreja.
4. Homens com terno de 3 botões fechar os dois primeiros e deixar o terceiro aberto.
5. Mulheres com bolsa estilo carteira tem segurar em baixo da bolsa na altura do osso da bacia. As de bolsa com alça pequena segura com o braço estendido, mas NÃO pode balançar o braço de jeito nenhum.
6. Não deixar o homem andar mais rápido. Não pode acenar, nada de balançar a cabeça, nem mandar beijinho. Foco no fotógrafo no fim do altar.
7. Só pode sentar depois que o noivo entrar, mas tem que ficar de pé logo depois para a entrada da noiva.

Ela fez a chamada e nós fomos para a porta da igreja.

Depois de esperar um tempão em pé, no salto 10, do lado de fora da igreja, ela nos indicou a hora de entrar. Aqui no Ceará é quente pacas, as igrejas só tem ventilador (fiquei com pena do amigos de terno), então fizemos uma sauna básica e bronzeamento artificial com as luzes da filmagem.

Na saída da igreja eu já estava feliz que ia sentar no ar condicionado do buffet, beber água e depois alguma coisa alcóolica, comer e curtir. Mas eu estava tão enganada. Ainda tinha a foto com os noivos.

Felizmente a cerimonialista-general juntava 4 casais de uma vez. "Faz pose de miss!" ela mandou. Eu respondi "Pode deixar que eu assito America's Next Top Model e sei ser fierce.". Ela não entendeu a minha piada, fez cara feia e eu passei o resto da festa fugindo dela, mas ela não esqueceu de mim. Na hora da noiva jogar o bouquet eu estava na mesa, tranquila e calma, quando vi que estava demorando. Foi aí que escutei o meu nome no alto falante "Karine Marselle venha aqui tentar pegar o bouquet". Eu obedeço, ainda mais quando usam os dois nomes. Não peguei o bouquet (ufa!), mas foi divertido.

Mas o que interessa é que os noivos estavam felizes, apaixonados, o amor é lindo e os amigos são para essa coisas.

PS. A cerimonialista nem imagina que a gente roubou uns docinhos enquanto esperava para bater as fotos. Foi o auge da nossa rebeldia.

11.12.08

Disque-DRs

Ontem eu a Luizinha estavamos no msn falando de DRs, de como tem gente que gosta e perde horas, dias, meses no blá, blá, blá.

A noite eu estava esperando para ver Capitu (visual bonito, mas chata) e num comercial mudei de canal e parei num filme de suspense teen.

A menina do filme fica de castigo porque estrapolou os minutos do celular e tinha que trabalhar de babysitter para pagar a conta. Ela vai tomar conta de duas crianças numa casa far far away no meio do nada. Um serial killer fica ligando para lá aterrorizando a garota. Sabe os 10 minutos iniciais de Pânico? Pois é, estica isso para 90 minutos. Até eu me assustei quando o telefone daqui de casa tocou. O serial killer entra na casa, tem aquela perseguição toda, com chuva, puxão de cabelo, etc. No fim a garota consegue fugir, o maníaco é preso, mas ela termina num hospital com pesadelos.

Vamos ao que interessa nesse filme: o porque do castigo da menina. Ela usou todos os minutos do plano para discutir a relação com o namorado. O garotão vacilou, foi pego beijando outra e estava se desculpando, tentando voltar o namoro. Para isso eles gastaram mais de 500 minutos. Uma coisa que facilmente poderia ter sido resolvida em, hum, 5 minutos? E quando ela está na casa ela atende todos os telefonemas do serial killer porque está esperando o namorado ligar para, wait for it, discutir a relação só mais um pouquinho.

Então, o que aprendemos com esse filme?

1) 95% das DRs de um casal acontecem pelo telefone.
2) Seja lá qual for o motivo da DR tudo pode ser resolvido em 1% do tempo total.
3) Depois de 500 minutos de DR você pode acabar num hospital com pesadelos.

E a mais importante:

4) Serial killers não gostam de DRs.

1.12.08

A saga do vestido

Eu fui convidada para ser madrinha do casamento de um amigo. Um casamento cheio de cerimônia.

Primeiro recebi uma cartinha convidando para ser madrinha. Depois veio o convite oficial com um envelope extra com recadinhos da cerimonialista. Primeiro ela me lembra que eu tenho que estar na igreja meia hora antes, depois ela sugere que o vestido tem que ser longo e que eu devo evitar as cores: branco (óbvio), champagne (variação do branco) e preto.

Eu não entendi o preto, logo ele que é a base de qualquer figurino feminino, que nos deixa elegantes, que é versátil para todas ocasiões. Se alguém souber me explica, please.

A última vez que eu comprei um vestido para um casamento foi em 2003 e de lá pra cá usei em todos casamentos que fui. Um vestido muito legal, que eu posso engordar ou emagrecer que fica bom de todo jeito. Anyway, achei que era hora de renovar e comprar um vestido para os próximos 5 anos.

Eu descobri que é uma tarefa difícil, pelo menos para mim. Primeiro que as cores opcionais ao preto não são legais: amarelo (aquele bem forte e claro), verde bandeira, azul royal, azul ou verde piscina, pink ou rosa, vermelho claro (argh!). Depois, os vestidos longos de festa tem muitas pedras, frufrus, babados, tudoaomesmotempoagora, são pesados, e se dividem em duas modelagens: tomara que caia e ombro único. Quem me conhece sabe que primeiro vem conforto.

Na primeira loja eu experimetei 4 vestidos, nenhum oficilamente longo de festa, mas todos confortáveis: um rosa (sim, Luizinha, eu vesti um rosa e gostei tá?), um lilás/roxo, um verde (que o corte era bonito mas a cor não), um meio azul escuro/verde escuro/roxo (muito bonito, mas ficou grande). Nenhum que eu fosse poder usar nos próximos casamentos sem que lembrasse desse. Ok, next!

Na segunda loja experimetei 2. Um bordeaux (nome chique da cor vinho) e um super estampado colorido (muito legal). As vendedoras da loja até se esforçaram, mas concluímos que estampado super colorido ia me render um olhar repressor da cerimonialista, e estampado enjoa logo.

Na terceira loja, já meio de saco cheio de experimentar roupa e achando que ainda ia ter que fazer isso outro dia, achei um azul marinho que agradou e bingo! é esse. Azul marinho, básico, alguns detalhes em branco, perfeitamente adaptável para os próximos casamentos.

A saga do vestido termina aqui, mas ainda tem o drama do make-up/cabelo e o sofrimento do salto alto.

O que a gente não faz pelos amigos.

19.11.08

Transporte alternativo

A vovó Sheila vem nos visitar em janeiro. Sabendo que ela adora fazer um cruzeiro volta-ao-mundo fiz a seguinte pergunta:

"Nick, a sua mãe vem de navio?"

Resposta:

"Só se for navio espacial."

phone home.

16.11.08

Book Report (2)

Como Me Tornei Estúpido de Martin Page

Ainda vou fazer o prometido Momento TOC livros 2008, esse é só um aquecimento.

Esse ano eu li dois livros do Martin Page, esse do título do post e um chamado "A gente se acostuma com o fim do mundo". Confesso que comprei os dois pelos títulos, e os dois são bons, mas vou falar do primeiro.

Esse livro conta a história de Antoine, um rapaz de 25 anos muito inteligente, que lê bastante, se informa de tudo, sofre com as mazelas do mundo e por isso ele se sente mal, triste, depressivo. A maldição da razão.

Antoine acha que se tornar estúpido ele irá sofrer menos pois não se preocupará tanto e poderá desfrutar de outros prazeres. Sua primeira tentativa é se tornar alcoólatra, ele acha que os bêbados não se preocupam com o que falam, não pensam muito e diz que "os alcoólatras são compreendidos, tem consideração médica e humana. Ninguém pensa em compadecer-se das pessoas inteligentes.". Ele vai até a biblioteca local e pega todos os livros que falam sobre bebidas e alcoolismo, depois ele vai até um bar buscar o que ele chama de um Yoda do uísque. Ele acha um mentor que o prepara para tudo que ele vai sentir ao se tornar um alcóolatra, mas depois de meio copo de cerveja Antoine entra em coma alcoólico.

No hospital ele decide se matar para poupar seus amigos de sofrer com ele, "eu sou tão pouco dotado para viver que talvez me realize na morte". Depois de uma conversa com o doente vizinho, Antoine descobre que existe um curso para suícidas, para que eles não cometam erros ao se matar (e o curso tem gift shop e tudo mais). Mas isso também não funciona para Antoine.

Ele conta aos seus amigos a sua decisão de se tornar estúpido e procura o seu médico que lhe dá um remédio chamado Felizac. Com esse remedinho Antoine passa a não se preocupar tanto e começa a comprar bens, tem que arranjar um emprego para se sustentar, fica muito rico, compra mais coisas (que ele não deseja nem precisa, mas acha que tem que ter. É um comprador e não um consumidor).

Antoine se torna estúpido. Isso não agrada seus amigos e nem o faz feliz.

O que acontece? É um livro divertido, curto, lê-se rapidinho e se dá boas risadas. Vale a pena.

12.11.08

Momento TOC Nerds na tv






Os nerds estão na moda, o que era meio ridículo nos anos 80-90 passou a ser legal, thanks to Mr. Steve Jobs e Mr. Bill Gates, e hoje somos todos nerds.

Então na tv eu tenho os favoritos.

1- Dr.Reid de Criminal Minds. Ele tem uma memória espetacular a ponto de numa dessas investigações fizeram uma pergunta para ele e o comentário do policial local foi "tô vendo que vocês trazem um computador próprio". O visual é quase anos 70, mas ele não faz feio.

2- Sheldon de The Big Bang Theory. É uma série de nerds, ou será geeks, eu nunca sei a diferença. Sheldon não entende necessidade de interação humana e tudo para ele é uma experiência científica. Quem mais iria se fantasiar de efeito doppler? Ele não tenta ser normal como os outros nerds da série e por isso ele é o mais divertido. Ele tem as camisetas mais legais da tv.

3- Chuck de Chuck. O Chuck deixou a faculdade de engenharia para trabalhar na Buy More, mas ele tem um cérebro que contém todas as informações secretas do mundo da espionagem. E ele é lindo.

4- Dwight de The Office. Bears, beets, Battlestar Galactica. Mora na fazenda de beterraba com o primo Mose (adoro), coleciona bobbleheads, é fã do Senhor dos Anéis e Star Wars, adora rock metal, se veste sempre com camisa em tons de amarelo/mostarda e é puxa-saco do chefe.

5- Dexter de Dexter. Sim, além de serial killer ele também é nerd. Ele entende tudo de sangue, pesquisa suas vítimas com afinco, tem uma casa super arrumadinha e nada escapa sua percepção.

6- Gil Grissom de CSI. O que dizer de um cientista forense especialista em insetos e afins? Um nerd de respeito.

7- Dr. House de House. O maior de todos. Nerd, geek, CDF, inteligente, gênio, you name it, e tem bom gosto musical.

8- Charlie Epps de Numbers. Matemático brilhante que usa as fórmulas e teorias para ajudar seu irmão a localizar e prender bandidos. Se você não gosta de matemática, assite essa série que o Charlie vai fazer você querer abraçar uma calculadora.

9- Liz Lemon de 30 Rock. Liz é uma nerd-pop, sua série é cheia de referências a Star Wars, ela adora comer os salgadinhos Sabor de Soledad, um genérico mexicano e fala alemão (ou quase).

10- Sawyer de Lost. Ok, sei que tem gente protestando, mas acompanhem meu raciocínio. Ele é que mais lê na ilha, é ele que faz todas as referências a Star Wars, ele até assistia Little House On The Prarie. Os apelidos que ele dá todos tem um fundo engraçadinho-pop. Ele pode até conseguir esconder essa nerdice toda atrás da imagem cool, mas quem usa óculos fundo de garrafa na ilha é ele.

7.11.08

Natal-Recife

O marido da minha prima fez uma super festa de 40 anos em Natal. Nós aproveitamos o convite da festa e a data de entrevista no consulado dos EUA em Recife e fizemos um road trip.

A estrada de Fortaleza para Natal é uma reta só. O asfalto da BR aqui no CE é um remendo gigantesco, mas no RN é bom (com excessão de uns dois buracos na volta). A paisagem é assim:

céu azul com nuvens que nem a abertura dos Simpsons


único morro na estrada (morrinho para os íntimos)

depois do morro a vegetação é de cactus como esse


e finalmente o Morro do Careca em Natal

Natal é menor que Fortaleza, a maioria dos hotéis fica na praia de Ponta Negra que tem uma vibe de cidade pequena de veraneio. A praia é tranquila, boa para surfar (quem gosta de ondas cheias), e tem bons restaurantes.

Depois de 4 dias jiboiando na piscina do hotel (que tinha hidromassagem com vista para o mar) fomos para Recife. A estrada está em obras de Natal para João Pessoa e de lá para Recife. Estão duplicando e dizem que no fim de 2009 estará pronto. Não bati fotos desse trecho, mas é uma paisagem totalmente diferente, com mais árvores, muita plantação de cana e treminhões (caminhões para carregar cana - enormes) circulando. Chegamos a Olinda:

verde, amarelo, azul e branco

Muitas ladeiras depois fomos para Recife. A Luizinha a-d-o-r-a Recife, ela está lá agora. Eu confesso que não consigo me achar tão fácil na cidade, é ponte para cá, ponte para lá. Fomos a Recife com um objetivo, e depois de ter o visto renovado - direto para estrada de volta, mas paramos outra vez em Olinda para almoçar.

Paramos em Natal outra vez e ficamos mais um dia aproveitando a piscina com hidromassagem. O Nick ainda foi explorar a área em volta do Morro do Careca e bateu essas fotos:


árvore no meio das pedras


praia deserta da aeronáutica

E na estrada de volta, perto de Mossoró bati essa última foto da arte local, ou "o que fazer com seu fusca velho e um ventilador enorme":




25.10.08

O tal acordo ortográfico

A Tia Helo era professora de português, e das boas - é só perguntar para a Luizinha.

Eu ganhei um guia para o novo acordo ortográfico e fiquei pensando o que a Tia Helo ia achar desse movimento. Aposto que ela diria que isso é coisa "deles".

Eu confesso que português não é o meu forte. Se não cometo grandes erros é porque leio muito, já que não sei nenhum regra de acentuação. Nem me perguntem o que é paroxitona, oxitona, preparoxitona. Vou dizer que são ingredientes do meu shampoo (ou será xampú? ainda tem acento agudo?).

Eu andei lendo o guia e confesso que sentirei falta do trema. Acho que dava um ar europeu (tipo o alemão über) a nossa escrita, assim como o til confere o tom latino. Por outro ladotemos a inclusão do K,W e Y. Do hífen eu não terei saudades, se bem que ele só sumiu em alguns casos. Achei chato que idéia vai perder o acento agudo, logo ele que representava a lâmpada acesa tipo "tchan!! tive uma idÉia!", agora ela vai ficar um pouco sem graça.

Mas os portugueses vão ter mais trabalho, eles vão perder um bando de letras no meio das palavaras. Eles escrevem actor, adopção, óptimo, acção, etc.

Concluí que ainda vou escrever errado por um tempo. Vai demorar para acertar algumas palavras, ainda mais a acentuação, mas um dia eu chego lá.

Ou então vou escrever em inglês.

20.10.08

Sessão especial de cinema

Sábado a Bi me ligou chamando para ver Mamma Mia! outra vez, com a Gabi e a Fafá. Ah, eu fui né? Pierce Brosnan na tela grande eu não dispenso.

Chegamos lá e a moça da bilheteria disse que a sessão estava lotada. Como assim??? Sábado 4 da tarde e o filme já está em cartaz a mais de um mês. Estranho. Bom, compramos ingressos para outro filme.

Enquanto faziamos um lanche aparece o Chapíssimo Sávio e nos informa que aquela sessão lotada é na verdade uma sessão fechada para o aniversário do namorado do Miguel. Claro que ele ia dar um jeito da gente entrar.

Oba! Pegamos nossas pulseiras vips para a sessão sing along.

O cinema lotado de gays e 10 mulheres. O filme começou, o pessoal um pouco tímido, mas logo na primeira música surgiram uma palmas, na segunda alguns cantaram em Mamma Mia dava para ver as pulseiras fluorescentes balançando no ar e em Dancing Queen soltaram um rojão de confete. Em SOS muitos gritinhos para o Pierce Brosnan e na primeira frase de The Winner Takes it All, Meryl Streep foi aplaudida mais do que na cerimônia do Oscar.

Nós mulheres eramos as mais animadas no cinema. Definitivamente Mamma Mia! é um filme de-mulher-para-mulher, mariiiisa.

No fim foram todos para frente do cinema dançar as duas últimas músicas: Dancing Queen e Waterloo. Com plumas e confete. Eu saí sem voz de tanto cantar.

Melhor sessão de cinema de todos os tempos ever! :)

13.10.08

Conversas iPodianas (9)

O modo shuffle estava ecológico hoje e mandou a sequência:

- In My Tree - Pearl Jam
- One Tree Hill - U2
- Fake Plastic Trees - Radiohead

Vou aguar as plantas.

11.10.08

Novidades

As séries voltaram nos EUA (oba! novos episódio de The Office), menos Lost que só vem em fevereiro, e algumas novas apareceram na tela.

Então eu vou colocar aqui as que eu resolvi acomodar na minha longa lista de séries. Curiosamente, nenhuma comédia, mas com The Office, 30Rock, Entourage e How I Met Your Mother, quem precisa de mais?

True Blood - Essa série é sobre vampiros, hum, melhor, é sobre preconceito e tem vampiros. Ou algo parecido. Deixa eu contar um pouco para ver se vocês entendem.

No mundo dessa série os japoneses inventaram sangue sintético, colocaram em garrafinhas e na geladeira dos supermercados. Com isso os vampiros puderam sair do caixão e participar ativamente da sociedade sem que os humanos tenham medo que eles matem. Mas sabemos que não é bem assim, nem os humanos acreditam nisso e nem os vampiros são tão bonzinhos. Está na natureza de cada espécie.

Numa cidadezinha da Louisiana, sul dos EUA onde todo mundo fala arrastado, vive a garçonete Sookie. Ela tem o poder de escutar os pensamentos das pessoas. Um dia chega no bar da Sookie o vampirão Bill. Ahhhh o vampirão Bill, pode morder o meu pescoço. Ok, voltando a sinopse. Sookie se sente atraída por Bill e vice versa. Sookie não consegue escutar os pensamentos dos vampiros e nem os vampiros conseguem hipnotizar Sookie (sim, é assim que eles chegam no pescoço).

Além desse romance, tem uns assasinatos rolando na cidade, tem o traficante de V (sangue de vampiro que dá barato), tem o irmão tarado da Sookie, tem o chefe bonitnho-mas-freak dela, e outros vampiros.

O visual da série é trash, é um pouco difícil se acostumar com tanta coisa freak, mas vale a pena. É do mesmo criador de Six Feet Under, uma das melhores série que já vi. Passa na HBO de lá, pode ser que passe aqui.
Confesso que a série me ganhou na abertura super trash, mas com uma música deliciosa. (Tia Helo desculpa pela imagens abaixo, tudo culpa "deles")




The Mentalist - Patrick Jane é um cara com o poder da observação e percepção. Ele "enganava" as pessoas se passando por vidente em programas de tv e faturava uma grana com isso. Um dia sua família foi assassinada e ele não "previu". Então ele resolveu usar seus talentos para ajudar a polícia.

É como se fosse Psych sem a comédia e bem melhor. Patick consegue saber tudo só de olhar para fotos na geladeira, ou comer uma refeição.

Quem faz o Patrick é o ator australiano (e tomou leitinho) Simon Baker. A única coisa que eu não curto muito nessa série, mas não chega atrapalhar, é a Robin Tunney, atriz chatinha.

Vai passar na Warner.

Fringe - Nova série do JJ Abrams, pai de Alias e de Lost. É sobre ciência alternativa, grandes conspirações, empresas dominadoras, é tipo X-Files. A mocinha do FBI Olivia é colocada para trabalhar com o recém-saído do hospício Walter e seu filho (o Pacey de Dawson's) para descobrir alguns mistérios que vão aparecendo.

O Walter oscila entre a insanidade e a lucidez que você não sabe se odeia ou se gosta do velhinho. É o meu personagem favorito.

Essa série tem cenas ótimas nos inícios dos episódios. Achei legal e vou continuar vendo.

Sons Of Anarchy - Essa é Hamlet+Sopranos com motoqueiros. Jax, motoqueiro loirão, faz parte da gangue Sons of Anarchy criada pelo seu pai, que "cuida" da cidadezinha (leia-se vendem armas e drogas). O pai de Jax morreu e a mãe casou com o tio que manda em todo mundo. Quando a ex-mulher junkie do loirão dá a luz ao filho ele vai atrás de saber coisas do próprio pai e descobre um manifesto sobre o que devia ser a gangue.
Jax começa a dar idéias para o tio e para a mãe, mas esses dois já sabem de onde essas idéias estão vindo e não gostam nada.
Essa é a história central. Tem muita violência, mas é bem escrita. Eu não tinha intenção nenhuma de ver essa, mas acabei gostando dos 3 primeiros episódios.

Depois eu volto para dizer quais séries eu continuo vendo, quais eu deixei de lado, e as que abandonei de vez.

4.10.08

Premiada

Eu participo de todo e qualquer concurso, sorteio e promoção oferecido por lojas, supermercados, shoppings, programas de tv, sites, etc. É difícil ganhar, mas eu tento.

Aliás, uma vez ganhei um mês de yoga como contei nesse post.

Para a minha surpresa, depois de comprar, sei lá, 20 barras de chocolate 1/2 amargo (não todas de uma vez) eu fui sorteada na promoção da Nestlé. E ganhei um kit torcedor.

Chegou aqui em casa pelo correio uma caixa (super legal) com:

-Um voucher para retirar 4 ingressos para assistir o time de coração da minha cidade. Eu sou flamenguista, mas como eu moro em Fortaleza tive que fazer unidunitê entre os times locais e deu Ceará. Então eu tenho 4 ingressos para a 37ª rodada, em novembro, para ver Ceará x Gama. Jogão da segundona, hein? Alguém se habilita a ir comigo?

- uma camiseta da torcida nestlé.

- um postal com a foto do Pelé vestindo a camisa do Ceará.

- e...tchan, tchan, tchan....um cd do rei. Do rei Pelé.

(inserir risadas aqui)

Aqui está a lista de músicas do cd PeléGinga, todas compostas pelo Edson Arantes do Nascimento:
1-Ginga (óbvio), 2-Moleque Danado, 3-Quem Sou Eu (momento Hamlet), 4-Acredita no Véio, 5- Banho Quente (m-e-d-o dessa), 6-Meu Legado, 7-Cidade Grande, 8-Meu Boi, 9-Trocando as Bolas (ui!), 10-Sou Brasileiro (e não desisto nunca, vocês tem que escutar minhas músicas), 11-Perdão Não Tem e 12-Vexamão (ainda bem que ele sabe).

Eu ainda não escutei, mas posso afirmar que como cantor o Pelé é um ótimo jogador de futebol.

Diz lá na caixa que eu estou contribuindo para o programa nutrir, yada, yada, yada, os ingressos são legais e tal, mas um cd do Pelé? Seriously?

Sinto que minha sorte nessa promoção se esgotou, mas em todo caso eu já comprei mais chocolates e tenho mais cupons; então ainda estou concorrendo ao prêmio final, um bocado de reais $$$. Dedos cruzados.

30.9.08

Questionário

Enquanto a Luizinha não aparece por aqui, eu vou colocar esse questionário cinematográfico que eu vi no Rosebud é o trenó.

- Cena musical favorita em um filme - The hills are alive..... Noviça Rebelde.

- Ray Milland ou Gene Andrews -Ray Milland, eu não sei quem é o outro.

- Filme favorito de Sidney Lumet - Um Dia de Cão. Eu também gosto do Assassinato no Expresso Oriente.

- Maior surpresa do verão americano - Mamma Mia! é uma delícia de assistir.

- Gene Tierney ou Rita Wayworth - Rita Wayworth.

- O último filme que vi no DVD e no cinema - no cinema foi Ensaio Sobre a Cegueira, em DVD foi Ligeiramente Grávidos.

- Qual a produção que você preferiria ver o filme prometido pelo pôster do que aquele que foi realmente feito? - The Happening, o poster mostra pessoas estendidas no chão e só o casal de pé, e é do Shyamalan, deveria ser mais interessante.

- Chow Yun-Fat ou Tony Leung? - Tony Leung.

- Filme mais pretensioso - vou com Last Days do Gus Van Sant. Ele quis fazer os últimos dias do Kurt Cobain, crente que ia fazer uma coisa, sei lá, moderna mas fez um dos piores filmes de todos os tempos que eu já vi.

- Diga o filme que melhor representa você, aquele que você recomendaria a um conhecido e que de certa forma afirma perfeitamente “Esse sou eu” - Um Grande Garoto, eu faço nada tão bem quanto o Hugh Grant.

- Marlene Dietrich ou Greta Garbo - Greta Garbo, I want to be aloooone.

- Melhor guloseima pra comer no cinema - acredite se quiser, eu não gosto de comer no cinema, mas se eu tiver fome é chocolate.

- Estrela de cinema atual que poderia estar situada perfeitamente no ’star system’ da Hollywood clássica - George Clooney, o Frank Sinatra ia morrer de inveja.

- FITZCARRALDO, sim ou não? - No thanks. Eu tenho medo do Klaus Kinski.

- Você vai abrir um cinema que vai exibir só filme antigos ou clássicos. Qual o trio de filmes da maratona de abertura? - um suspense: Os Pássaros, um musical: Cantando na Chuva e uma comédia: Um Convidado Bem Trapalhão.

- Mais impressionante ‘debut’ de um ator ou atriz - Sofia Coppola em o Poderoso Chefão 3. Péssima!! (me impressionou de tão ruim).

- Maior decepção do verão americano 2008 - Speed Racer.

- Michelle Yeoh ou Maggie Cheung - Michelle Yeoh, só porque vi mais filmes com ela.

- Indicado 2008 para a Academia dos Superestimados - Juno. É legal, é engraçadinho, mas é um filme teen.

- Indicado 2008 para a Academia dos Subestimados - Into The Wild, poxa esse filme é muito bom.

- Antonioni disse uma vez “Eu comecei a tomar liberdades há muito tempo atrás; hoje, é prática normal para os diretores ignorarem as regras”. Qual diretor atual mais criativamente quebra as regras? O que é quebrar as regras em 2008? - Wes Anderson, acho ele muito criativo. Ele consegue sempre fazer filmes atemporais com histórias ao mesmo tempo fantásticas e muito perto da realidade. Ele escreve personagens únicos. E ele sabe escolher uma boa trilha sonora. (eu não sei o que é quebrar as regras em 2008)

- Qual o filme a ser lançado ainda em 2008 que você aguarda mais ansiosamente? Por que? - The Curious Case Of Benjamin Button, porque acho essa história de nascer velho e ir ficando jovem genial. Tem o Brad Pitt e é do David Fincher. (para 2009 é Watchmen, sem dúvida)

- Qual diretor já falecido você gostaria de ressuscitar para que ele pudesse fazer mais um filme? - Cecil B. DeMille para dirigir um blockbuster sobre o fim do mundo produzido pelo Jerry Bruckheimer.

- Sua primeira ‘queda’ por uma estrela de cinema: fácil, John Travolta em Grease. (ok, podem ter vergonha alheia por mim).

25.9.08

teaser de aniversário

Hoje o nosso blog faz 3 anos!!! Em blog-years essa é uma idade pré-adolescente, ou seja, teoricamente o nosso blog vai amadurecer. Teoricamente.

Em 2006 a Luizinha fez esse post com a foto de um bolo de chocolate maravilhoso, e ano passado eu fiz um momento toc do blog.

Então o post aniversário desse ano é da Luizinha. Já estou fazendo o post-teaser por ela.

É com você Luizinha!

22.9.08

Emmyszzzzz

Ontem teve o Emmy, o Oscar da tv americana. E como eu vejo muita tv não podia perder essa premiação, ainda mais que eu vejo quase todos os que estavam concorrendo.

A festa foi meio chata, no fim correram com as premiações. Ficou que nem o bolo em festa de aniversário que ficam segurando o parabéns até o último minuto e depois que cantam vai todo mundo embora rapidinho.

Eu gostei de dois momentos: o medley de aberturas cantado pelo Josh Groban e a piadinha do Ricky Gervais com o Steve Carell (genial, adoro o Michael Scott). Thanks São Youtube.

Mad Men levou melhor série de drama, merecido. Aliás, qualquer uma nessa categoria era merecido: Dexter, Damages, House, Lost e Boston Legal (única que não vejo). Ainda vou fazer um post sobre Mad Men, é uma série fina, chique, bem feita.

Na comédia foi quase tudo para 30Rock, eu adoro, me divirto muito com a Liz Lemon e o Jack Donaghy (que deu o prêmio ao Alec Baldwin). Só fiquei triste que a minha querida The Office não levou nada, nadinha. Podia ter dado um para o Dwight já que o Ari Gold (Jeremy Piven) de Entourage tem três. Também vou fazer um post sobre Entourage. Sobre 30Rock e The Office já fiz.

Damages levou melhor atriz para Glenn Close, barbada. Ela faz uma advogada de dar medo e a série é muito boa. O advogado Ray Fiske também ganhou um prêmio (mas nesse eu estava torcendo para o Ben Linus de Lost). E parece que Damages vai voltar melhor ainda, com William Hurt e Marcia Gay Harden no elenco. Mal posso esperar para ver as maldades da Patty Hewes.

Pushing Daisies levou um prêmio de direção. Eu adoro essa série, ela é muito colorida e fantasiosa, e é sobre a morte. Falei um pouco sobre ela aqui.

Outra injustiça, para mim, foi o prêmio de ator de drama. Ganhou o cara de Breaking Bad (uma série sobre um professor de química que descobre que tem cancêr,meses de vida, e resolve fabricar meth e se associar a um aluno traficante), eu não gosto. Eu teria dado para o Dexter, meu serial killer favorito.

Momento vogue: eu não vou fazer análises de moda e tal, deixo isso para os profissionais no assunto. Só sei que metade das mulheres estavam de tomara-que-caia e a outra metade de ombro único. Eu gostei do vestido amarelo da Mariska Hargitay Entre os homens, McDreamy, John Krasinski (eu coração Jim) e Lee Pace eram os mais elegantes.

Momento irônico: o Hugh Laurie que faz o Dr. House não foi a festa porque estava super gripado. Se eu conheço bem o Dr. House ele ficou em casa tocando guitarra e se safou da premiação boring.

Momento nostalgico: no medley apareceram cenas de Happy Days e de M*A*S*H. Lembra Luizinha?!?! Eu tinha uma lancheira de Happy Days para ir à escola.

13.9.08

Mamma mia!

É colorido. É ABBA. É brega. É ótimoo!!

A Meryl Streep faz a mãe da Sophie, que vai casar numa ilha paradisíaca da Grécia. Mas Sophie não sabe quem é seu pai e descobre que pode ser um de três ao ler o diário da mãe. Então ela os convida para seu casamento.

Meryl pedindo SOS

Temos:
-Candidato nº1- Pierce Brosnan, canastrão como sempre, mas macho-que-é-macho com o melhor olhar sacana do cinema atual. Ele cantando dá um pouco de vergonha alheia, mas ele pode.
-Candidato nº2- Colin Firth, o Mr. Bridget Jones, bonitão, charmoso, inglês.
-Candidato nº3- Stellan Skarsgård, aventureiro e viking.

Uni duni tê

Completando a festa tem as duas amigas da Meryl, Julie Walters (ótima!) e Christine Baransky (também ótima!).

Eu nem gostava muito de The Winner Takes it All, mas a interpretação da Meryl deu um novo sentido para mim, muito bom! Os outros números que eu gostei foram Take a Chance on Me e Does Your Mother Know. Ah, Chiquitita foi muito divertido também.

E as duas últimas do final fecham com chave de ouro. Nada melhor do que Waterloo. :) Eu quis ficar em pé, dançar e cantar.

Pela sessões sing-a-long nos cinemas de Fortaleza já!!!

Tenho certeza que as adolescentes atrás de mim acharam que o ABBA roubou a introdução de Hung Up da Madonna em Gimme, Gimme, Gimme!

Fui só eu ou mais alguém achou que a Meryl Streep de roupa de paetê estava a cara do Terence Stamp em Priscilla, a Rainha do Deserto?

A Tia Helo ia gostar desse filme. Para quem gostava do Freddy Mercury e do Elton John ela só podia gostar do ABBA. Ela diria 31 "Ai, Jesus!", todos para o olhar sacana do Pierce.
dot dot dot

Luizinha, esse era para a gente ter visto juntas! Tem nada não, depois a gente aluga o DVD, dança e canta a vontade.

11.9.08

Back in the game

Semana passada eu voltei a jogar tênis. Como eu disse nesse post, só tem um grau de separação entre mim e o Roger Federer e eu preciso manter o backhand em dia. 

Eu jogo tênis on and off desde criança e adoro. Dessa vez passei dois anos sem pegar na raquete, mas voltei para as quadras de saibro. 

Então ontem o treinador me colocou para jogar um set contra o boleiro (um garoto de 15 anos que bate direitinho). Do lado de fora da quadra estava o menino que treina depois de mim e o avô dele. O vovôzinho já foi logo dizendo que ia torcer para mim e ainda deu dicas: "olha, você tem que deixar o ombro perpendicular com a rede quando for bater tá?". 

Ok, vovô! Joguei, perdi de 6x2 (Jefferson, o boleiro, eu quero revanche viu?) e fui descansar do lado do vovô. 

Vovô: minha filha, você joga bem, corre bem, só tem que se concentrar mais nessa batida. 
Eu: obrigada, é que faz tempo que eu não jogo. 
Vovô: ah, mas você não pode parar de jogar, ainda tem 4 anos para as olímpiadas de Londres. 
Eu: ??????...... 

Vovô, muito obrigada por achar que eu ainda tenho idade e preparo físico para disputar o torneio de tênis nas olímpiadas de Londres. Ganhei o dia. P.S. Safina, treina bastante viu?

9.9.08

+Filmes


Forgetting Sarah Marshall

Mais um filme da galera que fez Superbad e Ligeiramente Grávidos. Ops, eu nem falei de nehum dos dois qui no blog, resuminho: Superbad é sobre dois adolescentes que querem transar, mas são mais românticos do que imaginam. O gordinho é uma figura, o Micahel Cera é uma gracinha e adorei o McLovin. Next! Ligeiramente Grávidos conta como a Izzie Stevens (sei lá o nome dela na vida real) fica grávida do Seth Rogen (o gordinho com a voz mais sexy do cinema) depois de um one night stand. Eles não tem absolutamente nada a ver um com o outro, mas vão descobrindo que pode talvez funcionar.

ufa!

Agora o da Sarah Marshall. Peter (Jason Segel) é um compositor de trilha sonora e leva um fora da sua namorada mimimimimimi Sarah, que é atriz de seriado. Sorry, ele é que é mimimi.

Para esquecer a Sarah, Peter vai para o Hawaii faz um check in no hotel que ele acha mais legal e Bum! a Sarah está lá com o novo namorado bicho-grilo Aldous (Russell Brand - engraçadíssimo). Peter fica amiguinho da recepcionista e passa o filme inteiro ou chorando pela Sarah, ou pelado, ou se apaixonando pela recepcionista. A Sarah por sua vez fica com ciúminho e tenta voltar para o Peter, mas esse já virou macaco velho e disse nã-hã, thanks.

Esse filme tem uma das posições sexuias mais inusitadas que eu já vi no cinema, pelo menos é engraçada, cortesia do iogue Aldous. Melhor que o tradicional me joga-na-parede-vamos-fazer-em-pé.

Eu só acho que vi mais do Jason Segel do que gostaria, mas não é feio. hihihihi.

A Tia Helo ia gostar das paisagens do Hawaii, mas do resto...sei não. Acho que ela diria 322 "Ai,Jesus!" para esse filme.


Leatherheads e Miss Pettigrew Lives For a Day
Juntei esse dois porque se encaixam na mesma categoria. Ambos passam naquela época entre 1925 e 1940, com uma trilha sonora bem marcada estilo big bands, humor inocente, relações românticas que parecem inocentes mas não são.

Em Leatherheads George Clooney faz um jogador de futebol americano, quando esse esporte era totalmente amador, sem regras e jogado na lama, cujo time está sem patrocínio. Ele vai atrás do Carter (o Jim do The Office) que é um jogador universitário e herói de guerra, para ver se melhora a situação do esporte.

No meio disso tudo tem a chatinha da Renee Zellweger que faz uma jornalista atrás de um furo. É divertido para uma sessão da tarde. Confesso que pedi esse filme para o Paul porque tinha o George e o John Krasinski (eu coração Jim).

Miss Pettigrew é sobre uma governanta desempregada na Londres pré-guerra. Ela consegue um emprego com uma atriz americana que faz malabarismos com os homens de sua vida: o que a sustenta, o que vai lhe dar o papel de sua vida e o que ela ama de verdade. A Miss Petigrew recebe um makeover e ajuda a atriz a se livrar das confusões. Eu achei legal.

A Tia Helo ia adorar o Leatherheads, apesar do futebol americano tem George Clooney, e acho que ela ia curtir a Miss Petigrew mesmo com alguns padrões morais alternativos (para a Tia Helo é claro). 109 "Ai, Jesus!" coletivo.

O Nevoeiro
Terror do bom. Depois de uma temprestade um nevoeiro misterioso cobre uma cidadezinha. David e seu filho tinham ido até o supermercado local buscar suprimentos para o pós-tempestade quando entra um senhor ensanguentado dizendo que tem uma parada no nevoeiro que pegou o amigo dele.

Mini pânico na loja. Quam sai? Quem fica? Uma mulher resolve sair, e some no nevoeiro.

Lá pelas tantas o David vai olhar o estoque e escuta um barulho vindo de fora. Ele chama uns chapinhas para verificar, mas os amigos não acreditam muito nele e acham que podem consertar o gerador. Assim que eles abrem a porta aparecem uns tentáculos e a gente fica sabendo que a coisa lá fora não está para brincadeira.

De volta a loja, muita gente duvida do David, inclusive o vizinho pentelho dele, que resolve sair no nevoeiro com mais alguns seguidores, um deles vai com cordão umbilical (uma corda amarrada na cintura), mas só metade dele volta.

Claro que dentro do supermercado tem uma religiosa (Marcia Gay Harden - ótima!) dizendo que é o fim dos tempos. Tive mais medo dela do que de qualquer outro bicho que apareceu no filme.

Mais tarde acontece um ataque de uns grilos gigantes, mas os bichos são o que menos importa nessa história. O mais interessante é ver a reação das pessoas confinadas sem saber o que está acontecendo de fato. Ao invés de ficar lá comendo os biscoitos da gondola, elas ficam brigando entre si, culpando uns aos outros.

Ah, eu não vou contar tudo né?

O fim é surpreendente, e triste. A Beth achou que não encaixava na personalidade do herói, mas foi uma opção do diretor porque o final do conto do Stephen King é diferente.

A Tia Helo ia adorar a religiosa. Tudo a ver. Elas iam dizer muitos "Ai, Jesus!" juntas.


O Procurado
James McAvoy faz um herdeiro de um assassino profissional que pertence a uma irmandade. O Morgan Freeman é o chefe, a Angelina Jolie a treinadora.

Tem uma vibe Matrix, mas sem o chato do Morpheus. Adorei as balas que curvam, as perseguições de carro e nada barra aquela cena da Angelina dando um cavalo de pau e o James caindo sentadinho no banco do carona.

Eu me diverti.

Irmandade? Nomes no tecido? Terence Stamp fazendo ponta? A Tia Helo diria 521 "Ai,Jesus!" para o Procurado.

8.9.08

Penta

Eu ia passar um bom tempo sem falar de esportes aqui, mas o Roger Federer venceu o US Open hoje de 3x0 contra o britânico Murray. E eu sou fã.

Pentacampeão do US Open

Esse foi o grand slam #13, só falta um para ele ficar igual ao Pete Sampras.

Momento Vogue: Ana Wintour estava na platéia torcendo que nem o Tonhão na arquibancada do Maracanã. Eu a vi gritando, e no fim pulou com os braços para cima. O cabelo continuou impecável.

O novo Barrados

Eu lembro bem quando começou a passar Barrados no Baile, "nineoutwooneou" para os íntimos, na globo. Era aquela fofoca para saber o que a Brenda ia fazer quando descobrisse que a Kelly ficou com o Dylan quando ela viajou para Europa. E aquelas namoradas freaks/crazy do Brandon? E o eterno casal enxaqueca David e Donna (que só melhorou quando um dos dois se viciou em drogas)? Ainda tinha a cdf-pentelha Andrea que engravidou lá pelo terceiro ou quarto ano da série, e o jock burrinho Steve.

A globo nem mostrou todas as temporadas, e foram muitas, mas eu vi até o fim na Sony. Perdeu totalmente a graça, mas sabe como é a curiosidade humana né?

Então,lançaram uma nova versão/continuação para os adolescentes atuais. Eu vi o primeiro episódio e achei legal.

De volta temos a Kelly como conselheira/professora, a Brenda aparece para uma visitinha, a filha da Andrea estuda no West Beverly, a irmã da Kelly (filha do pai do David) também é aluna do mesmo colégio e o Nat dono do Peach Pit, óbvio, também está lá (acho que esse foi o único emprego desse ator).

A história é basicamente a mesma, uma família sai do interior do Kansas para morar em Beverly Hills. Os pais e dois filhos que não são gêmeos, mas são da mesma idade já que um é adotado. Eles vão morar com a avó (melhor personagem da série) que adora tomar um ice tea batizado , o pai vai ser diretor da escola e a mãe vai passar o seriado inteiro conflitada com a sogra e com as ex-namoradas do marido.

Claro que os pais só parecem 5 anos mais velhos que os filhos, um dos professores parece estar na oitava série, o menino mais rico da escola anda de jatinho e a fofoca acontece através de blogs e sms.

Já rolou um ciúme entre a garota popular da escola e a novata do Kansas (chaaatinha), um lance com o bonitinho do Ethan (o novo Dylan), e um segredo do pai-diretor.

Vou dar uma olhada de vez em quando, mas a minha série teen atual continua sendo Friday Night Lights.

A Luizinha vai gostar de ver 90210, vou até dizer para ela dar a opinião aqui no blog (ela só escreve depois de muitos pedidos).

A Tia Helo não ia gostar nadinha de ver que os adolescentes de West Beverly nem se preocupam se o vidro do carro é escuro o suficiente antes de, hum, se conhecerem melhor. 315 "Ai,Jesus!" para Barrados.

4.9.08

Os Ingressos

Meus amados do blog tenho estado muito ausente mas, como prometido pra Kaká, tenho que relatar aqui a minha odisséia para conseguir ir ao show da Madonna...acho que nunca mais na vida viverei tal experiência.
Bem... o combinado era que eu iria enfrentar a saga da bilheteria do Maracanã com meu amigo amado Marcelo V’Re (detalhe, acho que é um dos poucos homens heterossexuais fã da vovó do pop). Infelizmente não rolou a companhia dele, pois aqui no RJ está dando uma virose braba e o DJ amigo está acamado. Já vinha me preparando há mais ou menos uns 15 dias para o evento da bilheteria, mas ninguém poderia sequer imaginar a gincana que seria comprar os ingressos para ver a gostosona.
Bem, cheguei por volta das 10:45 da manhã no estádio mais amado do mundo, feliz da vida, pronta para comprar meu ingresso. A fila estava grande, mas nada que assustasse. Logo de cara encontrei uma amiga que já estava na fila desde às 8:20 da manhã, me juntei a ela e logos iniciamos nosso bate papo. Assim que cheguei a bilheteria abriu, por volta das 11:00 da manhã e estava tudo indo muito bem. Pelas nossas contas achávamos que sairíamos dali por volta de uma da tarde... ledo engano. Por volta de meio dia a fila inchou e parou. O primeiro terror do dia, passa alguém da organização avisando que os ingressos vips tinham acabado... esse foi o primeiro stress.
Nesta hora já tínhamos nos enturmados com os nossos vizinhos de fila... André, Anderson e Diego. O Anderson coitado que estava faltando trabalho ficou em estado de choque, pois queria ver a Diva no chiqueirinho vip, mas não rolou. O tempo passando, o sol batendo nas nossas cabeças e 10 passinhos para a frente. Como a ansiedade era muita, fui passear até o inicio da fila com o meu mais novo amigo Diego e lá veio mais um stress, cambistas tentando se camuflar em volta da bilheteria, uma perua dona de agência de viagens comprando mais que o permitido por CPF, que eram 6 ingressos... e os nossos queridos PMs sem fazer nada, absolutamente nada. Isso tudo gera uma revolta muito grande, pois você ficar o dia inteiro na fila para cambistas comprarem o ingresso??? Aonde nós vamos parar?
Bem, voltei para o meu lugar e a fome começou a bater... as opções nutricionais disponíveis eram pipoca e biscoitos da Elma chips. Só. Nem tivemos chance de comer um podrão (forma carinhosa que carioca chama cachorro quente de ambulante) pois o moço vendeu tudo e foi embora. Optamos por pipoca e coca, zero... óbvio. E tome espera na fila...
Lá pelas quatro horas da tarde eu já nem sabia mais se queria ir ao show, a fila simplesmente não andava, eram 4 passinhos e uma espera muito grande. As pessoas que estavam trabalhando não sabiam dar informação e estavam tentando fugir das pessoas na fila. A sorte foi o contato com as pessoas solidárias que estavam em volta... brincamos, rimos e estávamos levando tudo com muito bom humor. Lá pelas sete da noite conseguimos entrar no chiqueirinho, bem perto dos guichês de compra e aí veio a surpresa mais triste: os ingressos de pista comum... tinham acabado. A sensação que tivemos ao ouvir esta notícia era a de que não tínhamos entendido o que o moço tava falando... mas era verdade.
Nosso grupo tão animado teve que se separar para ver a Madonna. Alguns estão indo de arquibancada lateral e eu ainda posso me considerar uma sortuda, pois estou indo de cadeira central.
Espero do fundo do meu coração que esta empresa a t4f – tickets for fun – não venda mais nem rifa de igreja, pois foi uma falta de respeito com as pessoas que estavam na fila do maracanã e com as pessoas que passaram a noite tentando comprar ingresso pela net.
Beijos em todos e até muito breve!!!!!!